sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

O ETERNO DEUS DE ISRAEL REJEITOU SEU POVO ???


O Eterno Cancelaria o pacto com os patriarcas e com Davi e as palavras dos profetas, concernentes ao Reino Messiânico?
Rejeitaria para sempre a Israel como nação?

E Mas, se os seus descendentes desobedecerem à minha lei, se não viverem de acordo com os meus ensinamentos, se desprezarem as minhas ordens e não guardarem os meus mandamentos, então eu os castigarei pelos seus pecados, eu os farei sofrer por causa dos seus erros. Porém não deixarei de amar a Davi, mas cumprirei a promessa que lhe fiz. Não quebrarei a aliança que fiz com ele, nem deixarei de cumprir nenhuma das minhas promessas. “De uma vez por todas, jurei pelo meu santo nome que nunca mentiria a Davi. Ele sempre terá descendentes, e, enquanto o sol brilhar, eu protegerei o seu reinado. Esse reinado durará como a lua, aquela fiel testemunha que está no céu”.  Salmos 89:30-37


 
Pelo contrário, servirão a mim, o seu Criador, e também ao descendente de Davi, que eu lhes darei como rei. “Descendentes do meu servo Jacó, não tenham medo! Povo de Israel, não fique assustado! Eu os libertarei dessa terra distante, da terra onde vocês são prisioneiros. Os descendentes de Jacó voltarão e viverão em paz; viverão em segurança, e ninguém fará com que fiquem com medo. Sou eu, o Criador, quem está falando. Estarei com vocês para salvá-los. Acabarei com todas as nações por onde os espalhei, mas vocês não serão destruídos. Vocês não ficarão sem castigo; mas, quando eu os castigar, não serei duro demais. Eu, o Criador, estou falando”. Jeremias 30:9-11

— Jeremias, você sabe que andam dizendo que rejeitei Israel e Judá, as duas famílias que eu havia escolhido? Assim desprezam o meu povo e não o consideram mais como uma nação. Mas eu, o Criador, digo que fiz leis para o dia e a noite e leis que controlam a terra e o céu. E, assim como mantenho essas leis, também manterei a aliança que fiz com os descendentes de Jacó e com o meu servo Davi. Escolherei um descendente de Davi para governar os descendentes de Abraão, de Isaque e de Jacó. Farei com que o meu povo prospere novamente e terei compaixão dele. Jeremias 33:24-26

Então eu pergunto: será que o Criador rejeitou o seu próprio povo? É claro que não! Eu mesmo sou israelita, descendente de Abraão e membro da tribo de Benjamim. Romanos 11:1

O pacto será cumprido à risca. O maior castigo aplicado a este povo é sua dispersão mundial e humilhação entre os povos gentios e isto lhe foi imposto. As promessas do reino são incondicionais e não serão alteradas em hipótese alguma.

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quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

O CULTO AO DEUS SOL

O Culto ao deus Sol e a origem do Domingo cristão

Introdução:

Era o culto do sol conhecido e praticado na antiga Roma no primeiro século e.c., Gaton H. Halsberghe, em sua recente monografia The Cult Of Sol Invictus (parte da série sobre Religiões Orientais no Império Romano, editada pela atual autoridade no assunto, M. J. Vermaseren), apresenta persuasivos textos e argumentos indicando que o culto do sol era “um dos mais velhos componentes da religião romana oriundo dos povos dominados, mais precisamente do antigo Egito”.

Segundo suas conclusões bem fundamentadas, o culto do sol na Roma antiga experimentou duas fases. Até o final do primeiro século e.c., os romanos praticavam o que ele chama de um culto de sol “autóctone” (isto é, nativa ou indígena)”, porém, “começando no segundo século e.c.., o culto do sol oriental começou a influenciar Roma e o resto do império”. Uma amostra das evidências será suficiente para tornar-nos cientes de sua existência e importância.
Um calendário da época de Augusto (o Fasti de Philocalus, datado de antes de 27 e.c.) ao lado da data de 9 de agosto diz: “soli indigiti in colle Quirinali–ao sol, nativo na colina Quirinal”.

A opinião dos estudiosos difere na interpretação da frase “sol nativo”–Sol indiges” que aparece em alguns textos romanos antigos, visto que os romanos bem poderiam ter designado o sol como seu deus nacional, embora fosse, na verdade, uma divindade importada do Egito e de Babilônis. Entretanto, mesmo aceitando que Sol indiges não era realmente nativo para os romanos, permanece o fato de que era considerado como um deus romano.

Após a conquista do Egito (31 e.c.) Augusto enviou dois obeliscos a Roma e “dedicou-os ao sol–Soli donum dedit”10 no Circus Maximus e no Campo de Marte para agradecer ao mesmo deus pela vitória. Tertuliano relata que em seu tempo (cerca de 150-230 e.c.), “o enorme obelisco” no circo ainda estava “ instalado em público para o sol”, e que o circo “era principalmente consagrado ao sol”.

Vários altares do primeiro século e.c., foram encontrados dedicados ao “sol e à lua–Solis et lunae”. Nero (54-68 e.c.) atribuiu ao sol o mérito pela descoberta da conspiração contra ele e erigiu o famoso “Colossus Neronis no mais alto ponto da velia, representando o sol, com destaques de Nero e com sete longos raios em volta de sua cabeça”. Adriano (117-138 e.c.) que identificou-se com o sol em suas moedas, segundo Elius Spartianos (300 e.c.) “dedicado ao sol” o Colossus Neronis depois de remover os destaques de Nero, Tácito (55-120 e.c.) também relata que a terceira legião de Vespasiano (69-79 e.c.)” segundo o costure sírio, cumprimentou o sol nascente”.

Halsberghe assegura que desde o início do segundo século, o culto oriental do “Sol invictus–sol invencível penetrou em Roma em dois modos diferentes: privativamente, através do culto do Sol invictus Mitra e publicamente através do Sol invictus Alagabal. Conquanto discordemos do autor sobre a data da difusão do mitraísmo, pois há significativos indícios de que havia alcançado Roma já no primeiro século e.c., a diferenciação entre os dois cultos é persuasivamente demonstrada. O mitraísmo primordialmente era um culto privado, embora contasse entre seus adeptos magistrados e imperadores. O Sol Invictus Alagabal, por outro lado, era um culto popular com grandiosos templos, e durante o governo do jovem imperador 

Alagabalus (218-222 e.c) tornou-se o culto oficial de todo o império.
Estas formas diversificadas de culto do sol resultando da penetração dos cultos do sol orientais evidenciam a conclusão de Halsberghe de que “desde a primeira parte do segundo século e.c, o culto do Sol Invictus era dominante em Roma e em outras partes do Império. A identificação e culto do imperador como o deus-sol, encorajados pela teologia oriental do “Rei Sol,” e pelas considerações políticas, indubitavelmente contribuíram para a difusão de um culto do sol público.

Por ser Roma uma cidade cosmopolita e sede de um vasto império, afluíram a ela povos de diversas culturas, que incluíam na bagagem cultural inúmeras crenças, as quais eram recebidas e reconhecidas pelos romanos. Entre elas, teria-se associado às crenças dos latinos, sabinos e etruscos a reverência ao primeiro dia da semana.


Em outras línguas e países, ainda permanecem expressões oriundas de cultos pagãos e deuses mitológicos antigos, como aqueles oriundos dos babilônicos, com base no fato do 1º dia a semana ser dedicado ao deus Shamash, o Sol (o senhor do culto solar) segundo as crenças daquele povo, bem como dos assírios e egípcias, que reverenciavam como deus maior o sol, o deus Ráh, conforme foi também comentado por Gerald Messadié, em História Geral do Antisemitismo. Sem contar os tantos outros povos adoradores do Sol, como as civilizações anteriores a Cristóvão Colombo das Américas.

Do paganismo ao cristianismo:

O Imperador Constantino provocou uma divergência de opinião sobre a questão se deve ser o sábado ou o dia de Mitra, o dia observado como dia de descanso. A divergência não se aplica aos judeus, para quem o dia de descanso (Shabat) é incontestavelmente no sábado, nem para os muçulmanos cujo dia sagrado (jumu'ah) é em uma sexta-feira. A divergência entre a tradicional observância religiosa judaica do Shabat e ao respeito ao primeiro dia da semana aparece com o concilio de Niceia (ano 325e.c.) pelo Imperador Constantino que impõe o dia do sol invictus sobre o sábado, de modo a introduzir o povo pagão dentro dessa nova religião - o cristianismo e assim unificar todo o povo do seu império.

Em 325e.c. as orientações decididas no Primeiro Concílio de Nicéia, estabelecem universalmente o primeiro dia da semana como dia sagrado a todos os cristãos, o nome do primeiro dia da semana foi modificado de dies solis para Dies Domenica ou simplesmente Domingo. Decisão mantida pela maioria das denominações cristãs até hoje.

Sob a influência cultural paganizadora do Império Romano, o cristianismo  acabou  absorvendo vários elementos de origem pagã, dentre os quais se destaca a crença em uma tríade ou trindade de três deuses, o culto ao Sol de origem persa  (mitraísmo). Os mitraístas romanos veneravam o  Sol Invictus  cada domingo e celebravam anualmente o seu  nascimento no dia de 25 de dezembro. Tentando harmonizar alegoricamente o Sol Invictus com o “sol da justiça”  descrito em  Malaquias4:2; Jo8:12, muitos cristãos começaram a adorar a Cristo no domingo como “dia do Sol”  (Sunday  em inglês e Sonntag  em alemão), com o duplo propósito de se distanciarem do judaísmo Nazareno e rabínico sempre perseguido pelos romanos e de se tornarem mais aceitos dentro do próprio Império Romano.

Mas o que parecia inicialmente apenas um sincretismo religioso começou a assumir um caráter institucional. A 7 de março de 321 e.c., o imperador Constantino, um devoto adorador de Mitra, decretou o seguinte:

“...que todos os juízes, e todos os habitantes da cidade, e todos os mercadores e artífices descansem no venerável dia do Sol......”. - in: Codex Justinianus, lib. 13, it. 12, par. 2.

Esse decreto foi seguido por várias medidas eclesiásticas para legalizar a observância do domingo como dia de guarda  para os cristãos. O próprio  Catecismo Romano, 2.ª ed. (Petrópolis, RJ: Vozes, 1962), pág. 376, reconhece a atuação da Igreja Católica nesse processo, ao declarar: “A Igreja de Deus, porém, achou conveniente transferir para  o domingo a solene celebração do sábado.”

Por mais atraentes e populares que sejam algumas teorias sobre a origem da observância do domingo, não podemos impor ao texto bíblico interpretações artificiais e desenvolvimentos históricos que só ocorreram após o período bíblico. Para sermos honestos com a Palavra de Deus, precisamos permitir que ela mesma nos diga qual o verdadeiro dia de guarda do cristão (ver Deuteronômio 4:2; Provérbios 30:5 e 6; Gálatas 1:8; Apocalipse 22:18 e 19).

Logo após o decreto de Constantino a igreja romana institucionalizou o dia do sol invictus como sendo o novo dia de descanso para os cristãos chamando-o de Dies Domenica(domingo), porém, como muitas Congregações primitivas não deram a mínima para esta nova doutrina, mas continuaram a celebrar seus cultos no Sábado como sempre ocorreu desde o período dos Atos dos Apóstolos, ver Atos 16:13 e Lucas23:54a56, a igreja romana irada por não ter sido atendida em sua determinação, elaborou uma ordem que seguia com uma ameaça a quem desobedecesse suas leis, no Concílio de Niceia, no cânon 29, Roma determina a sua ordem pela força:

"Os cristãos não devem judaizar  descansando no sábado, mas sim trabalhar neste dia; antes devem honrar o dia do Senhor(domingo) e descansar, se for possível, como cristãos. Se, entretanto, forem encontrados judaizando celebrando o sábado, sejam excomungados por Cristo." - Hefele, History of the Councils of the Church, vol. II, livro 6, sec. 93, pág. 318.

E assim começou uma cruel perseguição a todas as Igrejas primitivas que ainda se mantinham fiéis aos ensinamentos dos Apóstolos e a Pavara de D’us, ou estes crentes aderiam aos caprichos de Roma ou teriam suas igrejas destruídas e assim Roma começou a se impor com mão de ferro e seguindo por este caminho acabou criando uma instituição das mais tristes, violentas e  vergonhosa para a história da humanidade, mais tarde Roma cria o tribunal da santa inquisição para assassinar a todos que não concordasse com sua religião cristã.

Conclusão:

Estamos em plena era da Restauração, onde as pessoas estão se despertando para as verdades bíblicas que foram escondidas por séculos de enganação, muitos espontaneamente estão buscando o D'us Eterno de Yisrael, pois descobriram que foram enganadas e sempre estiveram a praticar uma religião sincrética e cheia de paganismo, porém, qualquer alma que deseje sair da Babilônia, antes de tudo deve tirar a Babilônia de dentro de si, ninguém deve vir para a Restauração trazendo bagagens de Roma, não dará certo.

Restauração é entrega total ao Eterno e deixar que Ele seja o guia em nossa vida, buscaremos andar nas veredas antigas esquecendo das coisas que para trás ficaram, sair da Babilônia requer um longo processo de descontaminação doutrinária, para reaprender a servir e adorar ao Eterno conforme as Escrituras.

Rosh: Marlon Troccolli

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

PARASHÁ 18: MISHPATIM (JUÍZES), SHEMOT/ÊXODO 21 À 24


Haftará: Jeremias 34:8-22 e 33:25-26; Mateus 5:38-42; Atos 23:1-11; Hebreus 9:15-22 e 10:26-39


SHABAT, 02 DE FEVEREIRO DE 2019 – NO CALENDÁRIO HEBRAICO: 27 DE SHEVAT DO ANO 5779

Este é um comentário sucinto e objetivo das Lições da Torah e dos Profetas (ver Atos 13:15) ou Parashiôt.
Esta Parashá começa abordando uma série de diretrizes Divinas que determinam a conduta do ser humano em relação ao Eterno, a si mesmo e ao seu semelhante, estabelecendo uma sociedade mais justa, ética e humanitária.

Eis alguns tópicos que são abordados: penalidades por agressões ao próximo; amaldiçoar aos pais, responsabilidades dos juízes e líderes; responsabilidades por danos físicos ao seu semelhante ou à sua propriedade, causados por alguém ou por algo de sua propriedade; pagamentos por roubo; não retornar um objeto pelo qual ficou responsável; direito de autodefesa de quem está sendo roubado; proibição contra sedução; prática de feitiçaria; sacrifícios a ídolos e etc.

Quando você tem um servo hebreu, ele servirá seis anos, e no sétimo será liberado. Qualquer um que mata intencionalmente (crime doloso) deverá ser condenado à morte sem direito de defesa.
Se este assassinato ocorre sem intenção de matar (crime culposo), haverá um lugar para este assassino fugir, as cidades de refúgio.
Honrem seus pais e nunca levantem a mão contra eles. Quando houver uma briga e um ferir o outro, aquele que golpeia não ficará impune, porém, terá que pagar toda a cura do doente.
Quando alguém agredir um escravo com uma vara e ele morrer, o agressor deve ser punido.
Se dois homens lutarem e uma mulher grávida for atingida e abortar, o marido deve multar o responsável. Mas se a mulher grávida morrer, então você tem que responsabilizar a vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferida por ferida, contusão por contusão.
Quando alguém agredir um escravo arrancando-lhe um olho ou um dente, o escravo deve ser posto em liberdade. Quando um boi chifrar alguém, deve ser condenado à morte mas, não se deve comer a sua carne.
Se o boi era conhecido por boi chifrador e seu dono não o prendeu, o boi e o seu proprietário deverão ser condenados à morte.
Quando alguém abrir um poço ou deixar uma cova descoberta e um animal cair, a pessoa que deixou o buraco descoberto é responsável pelos danos causados ao animal. Ele deverá indenizar e fazer o pagamento justo pela perda, mas poderá ficar com o animal morto.
Se um ladrão for pego com mercadorias roubadas, o ladrão deverá pagar o dobro do valor do que é roubado. Se uma pessoa permite que seus animais pastem no campo de outra pessoa e o tal animal causar prejuízos na lavoura alheia, a indenização deve basear-se no que tem no campo.
A pessoa que começar uma queimada e o fogo passar para a lavoura vizinha, o autor do incêndio deverá pagar os prejuízos da propriedade perdida pelo fogo.
Quando um homem der dinheiro ou bens para uma outra pessoa guardar e eles forem roubados, em seguida, for encontrado o ladrão, ele, o ladrão, pagará o dobro de tudo que roubou.

Quando alguém der para uma pessoa tomar conta certos animais como gado, e um animal morrer, sem uma testemunha ocular, então um juramento deverá ser feito em nome do Eterno, em tribunal.

A culpa será então decidida e um pagamento justo dado. Quando um homem tomar emprestado um animal, mas este vier a morrer de lesões sem o proprietário estar presente, então haverá um pagamento justo e devido ao proprietário. Se o proprietário estava presente, então não será necessário o pagamento.

Se um homem seduzir, uma moça virgem e solteira, então ele deve fazê-la sua esposa. Se o pai da moça se recusar a dar filha à ele, então deverá pagar uma taxa correspondente ao dote das moças virgens.
Não se deve tolerar uma bruxa ou praticantes de feitiçarias no meio de teu povo, tais pessoas trabalham com ocultismo e satanismo, o que é abominável ao Eterno teu D’us.

Quem praticar sexo com um animal deverá ser condenado à morte. Quem sacrificar a um deus estranho que não seja ao Eterno, será exterminado.
Não se deve oprimir nem fazer nada de errado com um estrangeiro, pois vocês foram estrangeiros na terra do Egito. Você não deve fazer nenhum mal a qualquer viúva ou órfão, para que a ira de Adonai não se acenda contra você caso eles clamem a Mim.

Se você emprestar dinheiro ao meu povo, especialmente aos pobres, não agem como um credor implacável e nem por interesse cobrando juros. Se tomares emprestado alguma coisa de teu próximo, deves restituir-lhes antes de o sol se por.
Você não deve blasfemar o Nome do Eterno que é Santíssimo para sempre, nem jogar alguma maldição sobre um dos líderes de seu povo.
Você não deve se atrasar em oferecer ao Eterno o primeiro fruto de sua colheita e o primeiro nascido entre os seus filhos e dos seus animais.

Você não deve proferir Lashon hará, nem seguir os outros para fazer o mal.
Não se deve favorecer um homem pobre só por ser pobre. Quando você ver um animal errante ou desgarrado, deverá devolvê-lo ao seu proprietário, mesmo que ele seja o animai de teu inimigo.
Mantenha-se longe de qualquer palavra falsa ou fofocas (Lashon hará) e não prejudique os inocentes e justos. Seis anos você pode plantar e fazer a colheita, mas no sétimo ano não haverá plantio, deves deixá-lo para os pobres da terra e os animais.

Seis dias você tem para fazer todas as suas tarefas, porém no Sétimo Dia você deixará de trabalhar, para que você e seus animais, seus servidores e estrangeiros possam recuperar suas forças.
Não façam menção do nome de qualquer deus pagão.
Três vezes por ano, você celebrará uma Festa para Mim. A Festa dos Pães Ázimos (Páscoa) para se lembrar de como Adonai libertou-os do Egito para fora da casa da servidão. Também deves celebrar a Festa de Shavuôt e a Festa de Sukkot. Não cozerás o cabrito no leite de sua própria mãe.

Adonai promete a proteção de um Anjo Poderoso, porém, os israelitas não deveriam contraria-lo pois trata-se de um Anjo Elohim, um representante divino com poderes de julgamento severo, caso os israelitas se desviassem para o mal.
No início da manhã, Moisés levantou um altar ao pé da montanha, com doze colunas, segundo as doze tribos de Yisrael.
Ele fez uma oferenda de animais para o Eterno, dizendo em voz alta: "Este sangue sela a Aliança que Adonai faz agora com vocês."

Então Adonai disse a Moisés: "Sobe a Mim ao monte, e Eu te darei as tábuas de pedra com as Minhas Palavras, são os Meus Mandamentos, para que possa ensiná-los.
Adonai disse a Moisés para deixar Aharon e Hur no comando dos israelitas.
Então a glória de Eterno repousou sobre o monte Sinai e a aparência de Adonai era como um fogo consumidor no cume da montanha, diante dos olhos dos filhos de Yisrael.
Moisés entrou no meio da nuvem e subiu ao monte, e Moisés permaneceu no monte quarenta dias e quarenta noites.

O SENTIDO ESPIRITUAL DA PARASHÁ (COMENTÁRIOS DA KABALAH):

A Parashá da semana passada terminou com a entrega da Torah no Monte Sinai.
Mishpatim é o plural da palavra Mishpat, que significa regras de justiça e trata de uma série de “regras” que determinam o comportamento entre o homem e seu semelhante, estabelecendo uma sociedade mais justa e igualitária, estas regras promovem uma consciência maior de responsabilidade e reciprocidade.

Mishpatim aborda as responsabilidades do indivíduo por danos físicos ao seu semelhante ou à sua propriedade e ao mesmo tempo nos fala sobre o Shabat, o que mais chama a atenção nesta Parashá é a relação entre aspectos da vida cotidiana e os rituais da Torah.
Vista pela perspectiva da Torah, não há distinção entre estas atividades rituais e cotidianas, ambas são importantes porque é no dia a dia da nossa existência que praticamos a profundidade de nossos valores espirituais.

A porção começa com a frase: “E estas são, as Leis...”. Este “E” teoricamente desnecessário, foi colocado de forma a conectar esta Parashá com a da semana passada, o objetivo é enfatizar a diferença entre as leis criadas pelos seres humanos e as Leis da Torah dadas pelo Eterno, que estão além do tempo e do espaço.
Outra grande diferença entre as leis humanas e as Leis da Torah é que os seres humanos tendem a defender sempre os seus interesses ao invés de se preocupar com os seus deveres.
Para a Torah, quando o indivíduo cumpre seu propósito e segue as regras da sabedoria espiritual dada por Adonai, ele garante os direitos dos outros e consequentemente os seus próprios direitos também.

É nesta porção que surge o polêmico conceito de “olho por olho e dente por dente”.
Isso não significa simplesmente punição ou revanchismo como geralmente é visto no meio gentílico, mas um reconhecimento das leis de causa e efeito.
Os mistérios da “lei do retorno” nos faz entender a lei de causa e efeito que rege a humanidade, cada pessoa tem uma correção particular que está relacionada com o bem ou mal que praticar, todos estes aspectos juntos formam o que chamamos de Lei do retorno ou melhor, a lei do “aqui se faz, aqui se paga”.

“E ao estrangeiro não fraudareis e não o oprimireis, porque estrangeiro fostes na terra do Egito” (Êxodo 22:20)

Este preceito é repetido duas vezes em Mishpatim. Quando isto acontece na Torah, é um sinal para prestarmos uma atenção especial.
A sabedoria da Torah nos ensina que todo ser humano é um peregrino no mundo físico (no Egito da vida).

Nossa verdadeira essência é espiritual.

A realidade na qual acreditamos, é na maioria das vezes uma ilusão criada pela nossa mente, a maior de todas as ilusões é a de que somos apenas um único e limitado “eu”, cada ser é uma casca que contém centelhas sagradas, liberar estas centelhas de suas cascas faz aproximar o homem de seu estado original, sem as limitações impostas pelo ego.

Quando acessamos um nível de alma (consciência) mais elevado, onde encontramos nosso verdadeiro “eu”, obtemos uma percepção do que está além da casca, ganhamos familiaridade com o “estrangeiro” e despertamos a centelha Divina que existe em tudo no mundo físico, esta era a essência em que os profetas do Tanach viviam, por isso, eles se sentiam mais próximos do Eterno do que nós.

“...tudo o que falou o Eterno, faremos e ouviremos" (Êxodo 24:7)

No deserto, o povo reclamou de sentirem sede e fome por diversas vezes. Chegaram a dizer que eram mais felizes como escravos no Egito, mas não deixaram de seguir adiante. Esta declaração demonstra o compromisso que devemos assumir com o caminho espiritual do Eterno, mesmo nos momentos de dúvida e medo, tudo começa e termina na ação humana.
Não há mérito no desenvolvimento espiritual, emocional e intelectual se não colocarmos os conceitos da sabedoria espiritual dadas pelo Eterno em sua Torah Sagrada totalmente em prática. Não adiante tentar exercermos a nossa própria justiça rejeitando a Justiça divina expressa na Torah, o Messias Yeshua deixou isto bem claro:

“Tenham cuidado em não exercer a vossa justiça perante os homens, com a finalidade de serdes elogiados por eles, doutra forma, não recebereis o Galardão junto ao vosso Pai Celeste” (Mateus 6:1)

Que Adonai Eterno abençoe a Leitura, o Estudo e a Prática de sua Palavra.

קהילה ישראלית ספרדי נצרית בית בני אברהם

Congregação Israelita Sefardita Notserit Beyt B'nei Avraham – Belém/Pa
Rabi: Marlon Troccolli

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sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

DECLARAÇÃO DE FÉ DO JUDAÍSMO NOTZERIT/NAZARENO


Esta é a Declaração de Fé do autêntico Judaísmo Nazareno, deixado pelo Messias Yeshua (nazarenos históricos), e adotada pela Qahal Judaica Sefardita Notzerit Beyt B'nei Avraham, estes princípios de Fé devem ser adotados também pelo candidato ao processo de Conversão, para que assim o convertido possa ser considerado Membro do Corpo da Qahal do Messias e gozar dos privilégios espirituais de nossa Congregação.

Obs:. O Judaísmo Nazareno NADA tem a ver com os ditos judeus messiânicos.

OS OITO PRINCÍPIOS DE FÉ NOTZERI:

1º- Cremos, com Plena Fé que o Eterno D'us de Yisrael, Bendito seja seu nome, é o único D'us verdadeiro, que Somente o Eterno é o CRIADOR e o SUSTENTADOR do Universo, que apenas o Eterno criou, cria e criará todas as coisas, que o Eterno é INDIVISÍVEL, UM SÓ, ÚNICO, ÍMPAR, SINGULAR, que o Eterno é o SER INCOMPARÁVEL, que Somente o Eterno é, foi e será o nosso ÚNICO D’US, que o Eterno não tem corpo, forma, imagem, figura, gênero. ELE é Totalmente Imaterial, que, na linguagem humana, o Eterno é, na realidade, Indescritível, Indefinível, o Eterno é o SER INIMAGINÁVEL, que o Eterno é Completamente Inigualável, conforme declara Ele próprio sobre si mesmo:
אתם עדי נאם יהוה ועבדי אשׂר בחרתי למען תדעו ותאמינו לי ותבינו כי אני הוא לפני לא נוצר אל ואחרי לא יהיה אנכי אנכי יהוה ואין מבלעדי מושׂיע - Isaías 43: 10 e 11
“Vós sois minhas testemunhas, declara o Eterno, e sois meu servo, a quem escolhi, para que vocês saibam e creiam em Mim e entendam que Eu Sou o Eterno. Antes de Mim nenhum deus se formou, nem haverá algum outro depois de Mim" (Yesha’yahu/Isaías 43: 10 e 11)

2º- Cremos, com Plena Fé, que Yeshua haNotzeri é o Mashiach de Yisrael prometido nas Escrituras hebraicas, o Ser Criado pelo Eterno para trazer a sua Salvação (Colossenses 1:15 e Apocalipse 3:14), que antes de seu nascimento era pre-existente como o Verbo [Memra-palavra] de D’us(João 1:1) passando a existir como pessoa após seu nascimento natural, nascido da semente de Yosef descendente de David pela intervenção da Ruach haKodesh. (Mateus 1:18 / Romanos 1:3).

3º- Cremos, com Plena Fé, que a Torah Sagrada é A Revelação de D'us ao homem e ela se constitui a nossa única Regra de Fé e prática. (Levítico 18:5)

4º- Cremos, com Plena Fé, que as Escrituras hebraicas, constituída pela Torah(Lei-instruções), pelos Neviim(profetas) e Ketuvim(escritos) possuem plena inspiração divina servindo como adicional ao estudo da Torah. (Isaías 28:13)

5º- Cremos, com Plena Fé, na autenticidade dos Ketuvim Notzerim(vulgo novo testamento), exceptuando os erros de tradução e acréscimos posteriores, independentemente da língua vernacular a qual foi escrita, priorizando sempre os textos semíticos.

6º- Cremos, com Plena Fé, na mortalidade da alma e na Ressurreição dos justos por ocasião do retorno do Messias, iniciando seu Reino de Paz por Mil Anos e que, após o mesmo haverá a ressurreição dos ímpios para sua condenação eterna. (João 5:28 e 29 / Apocalipse 20:5 e 6)

7º- Cremos, com Plena Fé, que a Salvação vem pelo reconhecimento do Eterno D’us de Yisrael como o Único D’us Verdadeiro e no Messias como o enviado do Eterno. (João 17:3)
8º Cremos, com Plena Fé, nos Dons do Eterno outorgados pela Ruach haKodesh, para o aperfeiçoamento de sua Qahal/congregação. (Joel 2:28 e 29 / I Coríntios 12:7 a 11)
Estes oito Princípios iniciais de Fé, permeiam a Vida de todo israelita notzeri, sendo que ao levantar e ao deitar recitamos diariamente o sagrado Shema Yisrael, enquanto aguardamos ansiosamente pelo retorno de nosso Mashiach, e que seja breve!!!!
סנהדרין יהודית נוצרית - Sanhedrin Yehudit Notzerit - Conselho Judaico Nazareno
קהילה ישראלית ספרדי נצרית בית בני אברהם

Congregação Israelita Sefardita Notzerit Beyt B'nei Avraham - Belém/PA.
Marlon Troccolli - מַחְלוֹן בֶּן יְהוּדָה

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A VERDADE SOBRE O NASCIMENTO DO MESSIAS


Autor: Desconhecido 

Trinitaristas e unicistas pregam uma tese mitológica de que sendo Yeshua filho de Miriam com YHWH ao mesmo tempo, logo ele é meio humano e meio divino (um semi-deus), assim é comum ouvirmos que Yeshua é “100% homem e ao mesmo tempo 100% deus”, “o próprio Eterno encarnado”, no entanto esta concepção vai de encontro as Escrituras Sagradas e a base que a sustenta a saber o Eterno é Echad (UM!), e ainda há um agravante muito mais sério, se Yeshua for filho natural do Eterno com Miriam, seja por uma relação espiritual, seja por uma emanação, seja por uma abdução, seja lá como for que ocorreu esta concepção, então, Adonai Eterno cometeu um ADULTÉRIO com uma mulher casada!!!???

Miriam embora sendo virgem já estava comprometida (casada) com Yosef, apenas não estavam vivendo juntos por causa dos formalismos da Lei judaica sobre casamentos vejamos:
“Ora, o nascimento de Yeshua haMashiach ocorreu da seguinte maneira: Estando Miriam, sua mãe, DESPOSADA com Yosef, sendo ela virgem, achou-se ter concebido por meio do Espírito Santo” (Mateus 1:18).

O texto é claro, Miriam já estava casada/comprometida com Yosef, eles não tinham cometido relação sexual alguma, portanto, qualquer relação, seja sexual ou sobrenatural cometida por Miriam que não fosse com seu marido, seria considerado sumariamente ADULTÉRIO pela Torah, e foi o próprio Eterno quem criou esta Lei vejamos:
“Se numa cidade um homem encontrar com uma virgem DESPOSADA e ter relações com ela, levem os dois à porta daquela cidade e apedrejem-nos até à morte: a moça porque estava na cidade e não gritou por socorro, e o homem porque desonrou a mulher doutro homem. Eliminem o MAL do meio de vocês.

Se, contudo, um homem encontrar no campo uma virgem DESPOSADA e a forçar, somente o homem morrerá. Não façam nada com a moça, pois ela não cometeu pecado algum que mereça a morte. Este caso é semelhante ao daquele que ataca e mata o seu próximo, pois o homem encontrou a virgem DESPOSADA no campo, e, ainda que a jovem gritasse, ninguém poderia socorrê-la” (Deuteronômio 22:23-27)

A Torah é clara como água, uma virgem desposada JÁMAIS poderia ter relação ou engravidar que não fosse de seu próprio marido, nisto percebemos como os trinitaristas e unicistas com suas heresias destruidoras colocam Adonai Eterno como um adúltero violando sua própria Lei, isso é terrível!
As Escrituras Sagradas declaram que o Messias de Yisrael seria descendente NATURAL de David, isto é, ele viria por meio da SEMENTE de um dos descendentes de David, em hebraico a palavra usada é ZARAH que significa literalmente SEMEN (espermatozoide), assim sendo, se Yeshua não for filho natural-biológico da semente de Yosef, então ele não é o Messias verdadeiro de Yisrael, vejamos o que dizem as Escrituras:

זַרְעוֹ לְעוֹלָם יִהְיֶה וְכִסְאוֹ כַשֶּׁמֶשׁ נֶגְדִּי – Salmo 89:36
Zareo leolam yheyeh vekhiseo khashemesh negedy – Salmo 89:36
“De uma vez para sempre jurei pela Minha Santidade, e não posso mentir para David, que a sua SEMENTE permanecerá para sempre, e o seu trono durará como o sol”
(Salmos 89:35-36)

כִּי יִמְלְאוּ יָמֶיךָ וְשָׁכַבְתָּ אֶת- אֲבֹתֶיךָ וַהֲקִימֹתִי אֶת- זַרְעֲךָ אַחֲרֶיךָ אֲשֶׁר יֵצֵא מִמֵּעֶיךָ וַהֲכִינֹתִי אֶת- מַמְלַכְתּוֹ – 2 Samuel 7:12
Ky ymeleu yameycha veshachaveta et-avoteycha vahaqymoty et Zare’acha achareycha asher yetse mime’eykha vahachynoty et-mamelacheto – 2 Samuel 7:12
“Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, então farei levantar depois de ti a tua SEMENTE, que sair das tuas entranhas, e estabelecerei o seu reino” (2 Samuel 7:12)
Os apóstolos do Messias sabiam muito bem que Yeshua era filho biológico de Yosef, podemos perceber pelas suas declarações abaixo:

“E todos lhe davam testemunho, e se admiravam das palavras de graça que saíam da sua boca; e diziam: Este não é filho de Yosef?” (Lucas 4:44)

“Felipe achou a Natan’el, e disse-lhe: Acabamos de achar aquele de quem escreveram Moisés na Torah, e os profetas: Yeshua Nazareno filho de Yosef!” (João 1:45)

“E perguntavam: Não é Yeshua, o filho de Yosef, cujo pai e mãe nós conhecemos? ....” (João 6:42)
Todos os judeus que conheciam as Escrituras e viam as obras de Yeshua, o reconheceram como sendo o Messias prometido, descendente natural do rei David:

“Livro da genealogia de Yeshua haMashiach, filho de David, filho de Avraham.” (Mateus 1:1)
“Eis que em sonho lhe apareceu um anjo de YHWH, dizendo: Yosef, filho de David” (Mateus 1:20)
“Partindo Yeshua dali, seguiram-no dois cegos, que clamavam, dizendo: Tem compaixão de nós, filho de David” (Mateus 9:27)

“E toda a multidão, maravilhada, dizia: É este, porventura, o filho de David?” (Mateus 12:23)
“E eis que uma mulher cananeia, provinda daquelas cercania, clamava, dizendo: Senhor, filho de David, tem compaixão de mim, que minha filha está horrivelmente endemoninhada” (Mateus 15:22)
“E as multidões, tanto as que o precediam como as que o seguiam, clamavam, dizendo: Hoshianah ao filho de David! bendito o que vem em nome do Eterno! Hoshianah nas alturas!” (Mateus 21:9)
Shaul haSheliach, mesmo não tendo conhecido Yeshua pessoalmente mas apenas por revelação, fez esta declaração muito reveladora no início de sua carta aos romanos:

“O qual antes prometeu pelos seus Profetas nas Santas Escrituras, acerca de seu filho, que nasceu da semente de David segundo a carne, foi considerado filho de D’us pelo poder e segundo o Espírito de santificação, após a sua ressurreição dentre os mortos, Yeshua haMashiach, nosso Adony” (Romanos 1:2-4)

As Escrituras não se contradizem, mesmo que Roma tenha inventado uma história mitológica a cerca do nascimento do Messias de Yisrael, a realidade sempre aparece por causa das grandes implicações que esta teoria do nascimento espiritual ou por meio de uma emanação oferecem, se Yeshua não for descendente biológico e natural de David segundo as Escrituras, então ele é um farsante.
Da mesma forma que Adonai por meio de seu Espírito visitou Sara realizando um grande milagre onde uma mulher idosa de noventa anos e estéril engravidou, Adonai fez o útero de Sara produzir células reprodutoras e assim gerar um filho de seu marido:

“E YHWH visitou a Sara, como tinha prometido; e Sara concebeu, e deu a Abraão um filho na sua velhice....” (Gênesis 21:1-2)

Da mesma forma, Adonai visitou Miriam e pelo poder do Espírito pôs a semente de Yosef no útero de Miriam e assim ela concebeu de seu marido por meio de um milagre:
“E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Yeshua. Este será grande, e será considerado filho do Elion; e YHWH lhe dará o trono de David, seu pai” (Lucas 1:31-32)

O anjo declara a Miriam que seu filho é biologicamente descendente de David por isso ele disse que Adonai lhe daria o trono de David seu pai, Yeshua, portanto é o verdadeiro Messias de Yisrael por vir em carne, isto é, por meio da Zará-Semente de David, e todo aquele que negar esta verdade das Escrituras é considerado um anti-messias:

“Nisto conheceis a Ruach (o Espírito) de D’us: todo espírito que confessa que Yeshua haMashiach veio em carne é de D’us” (1 João 4:2)
“Porque já muitos enganadores saíram pelo mundo, os quais não confessam que Yeshua haMashiach veio em carne. Tal é o enganador e o anti-messias” (2 João 1:7)

Conclusão:

Yeshua de forma alguma se torna pecador devido simplesmente por vir da Zara (Semente = Sêmen) de David. Por parte de Yosef, o pai biológico, Yeshua descende genealogicamente da tribo de David, e isto é crucial, pois a zará (sêmen) do homem é que define a tribo da criança. Por parte de Miriam, a mãe biológica, Yeshua também tem parentesco com a tribo de David.
Por parte espiritual, Yeshua é Cohen Gadol (Sumo Sacerdote), o Ungido enviado pelo Eterno, segundo a ordem Atemporal de Malquitsadik (caráter espiritual) mais excelente e superior a de Aaron que é de caráter físico e temporal!
Qualquer doutrina que não seja atestada e comprovada pelo Tanach (1º Aliança) deve ser taxada como herética!

“A Torah e ao Testemunho! se eles não falarem segundo esta palavra, a Luz não está com eles” (Yesha'yahu/isaías 8:20)
No Tanach(Torah e Profetas), o Mashiach tem que proceder da Zará (semente) de David. Este é um fato incontestável! Não podemos conceber uma ideia puramente nova, atípico da profetizada nas Escrituras. o “novo testamento” adulterado por Jerônimo a pedido do papa Dâmaso (fato testificado em carta do próprio Jerônimo ao papa, segundo a Editora Paulinas Pg. 44), não pode jamais ser tomado como base totalitária para fixar doutrinas.
Toda base doutrinária deve proceder do Tanach e Torah (1ª Aliança) e não o contrário disso.
Assim, qualquer ideia encontrada no suposto “novo testamento” que não encontra subsídio no Tanach hebraico deve ser observada com olhar de dúvidas e um laborioso estudo deve ser feito para se atestar o problema. Muitos pontos não entendidos na segunda Aliança se dão puramente por falta de conhecimento do Tanach hebraico, outros pontos são torções, transmutações ou adulterações claras e óbvias do que proferiram os Profetas de Yisrael.


Autor: Desconhecido.

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A PROMESSA DE UM REI/MESSIAS, A ISRAEL E AO MUNDO


Jacó antes de sua morte reúne seus filhos que deles (as 12 tribos) descenderia a nação de Israel, quando Jacó abençoa ao seu filho Judá, ele anuncia que de Judá sairia o Mashyah.  

O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos.
Ele amarrará o seu jumentinho à vide, e o filho da sua jumenta à cepa mais excelente; ele lavará a sua roupa no vinho, e a sua capa em sangue de uvas.
Os olhos serão vermelhos de vinho, e os dentes brancos de leite.
Gênesis 49:10-12

OBS: PODEMOS OBERVAR QUE O TITULO DE FILHO DE DEUS É DADO AO REI DE ISRAEL.

Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, então farei levantar depois de ti um dentre a tua descendência, o qual sairá das tuas entranhas, e estabelecerei o seu reino.
Este edificará uma casa ao meu nome, e confirmarei o trono do seu reino para sempre.
Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; e, se vier a transgredir, castigá-lo-ei com vara de homens, e com açoites de filhos de homens.
Mas a minha benignidade não se apartará dele; como a tirei de Saul, a quem tirei de diante de ti.
Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será firme para sempre.
2 Samuel 7:12-16 

JÁ ERA PROFETIZADO QUE ISRAEL FICARIA MUITO TEMPO SEM TEMPLO E SEM REI

Porque os filhos de Israel ficarão por muitos dias sem rei, e sem príncipe, e sem sacrifício, e sem estátua, e sem éfode ou terafim.
Depois tornarão os filhos de Israel, e buscarão ao Senhor seu Deus, e a Davi, seu rei; e temerão ao Senhor, e à sua bondade, no fim dos dias.
Oséias 3:4,5

DANIEL EM UMA DE SUAS VISÕES VIU UM REI QUE LHES FOI DADO PODER DE REINAR ETERNAMENTE SOBRE TODAS AS NAÇÕES 

Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele.
E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído.
Daniel 7:13,14

O PROFETA ZACARIAS TAMBÉM PROFETIZOU A RESPEITO DESSE REINO COM DETALHES DE SUA APRESENTAÇÃO DE FORMA HUMILDE 

Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta.
E de Efraim destruirei os carros, e de Jerusalém os cavalos; e o arco de guerra será destruído, e ele anunciará paz aos gentios; e o seu domínio se estenderá de mar a mar, e desde o rio até às extremidades da terra.
Zacarias 9:9,10
Em pleno século 21 torna-se impossível a apresentação de Rei montado num jumento, então isso quer dizer esse Rei já foi apresentado a Israel e ao mundo e está aguardando ser coroado. 

Por: Jay

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