terça-feira, 4 de outubro de 2016

OS GENTIOS A CIRCUNCISÇÂO E A REDENÇAÔ

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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

O porquê da barba pelo judaísmo - Programa Láma Rabino 43

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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Paulo e os pronomes - Uma ruptura teologica - Prof. Matheus Zandona

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terça-feira, 21 de junho de 2016

A mentira do nome YAOHU

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quinta-feira, 2 de junho de 2016

Yeshua

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O Cantico de MOSHE

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quinta-feira, 14 de abril de 2016

O VINHO DE BABILÔNIA



E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu, caiu Babilônia, aquela grande cidade, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua fornicação. Apocalipse 14:8
É quase que uma unanimidade citar Babilônia apontando para Roma.
E se Roma for realmente a Babilônia da visão de João no apocalipse, que vinho de prostituição foi esse?
Para fazer qualquer comparação ou entendimento devemos conhecer um pouco a história de Roma.   

Muitos dos cultos pagãos de Roma eram de origem Babilônica que iniciou-se com:

Ninrod - Semiramis – Tamuz

UM POUCO DE HISTORIA

A Enciclopédia Britânica cita Semiramis como uma personagem histórica a quem se atribui a fundação de Babilônia e a primeira suma-sacerdotiza de uma religião. Ela era casada com Ninrode  e a Bíblia diz que Ninrode é o fundador de Babilônia.  Tamuz a pós sus a morte ele passa a ser adorado, pois sua mãe Samiramis diz que ele é o deus sol.
O culto ou adoração ao Sol era um costume deveras comum entre os povos antigos (foi o primeiro objeto de idolatria do homem). Sob diferentes nomes, o Sol era considerado uma poderosa divindade. Entre os caldeus era chamado de Bel ou Bal; os sírios o chamavam de Elagabal; os amonitas davam-lhe o nome de Moloque; os boabitas o denominavam Beelfegor; os persas de Mitra; os egípcios de Osíris; os fenícios de Adônis; os cartagineses de Saturno; os grego Hélios ou Febo; o romanos, por sua vez, o reverenciavam como o Sol Invictus. Já os povos americanos, por exemplo, os incas e os astecas, o tinha como a divindade suprema. Na Bíblia encontramos algumas citações a respeito deste tipo culto: “E, tendo derrubado os altares, e os bosques, e as imagens de escultura, até reduzi-los a pó, e tendo despedaçado todas as imagens do sol em toda a terra de Israel, então voltou para Jerusalém” (2 Cr. 34:7). / “E serão assolados os vossos altares, e quebradas as vossas imagens do sol e derrubarei os vossos mortos, diante dos vossos ídolos. / “E levou-me para o átrio interior da casa do Senhor, e eis que estavam à entrada do templo do Senhor, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do Senhor, e com os rostos para o oriente; e eles, virados para o oriente adoravam o sol” (Ez. 6:4; 8:16).        
Por ser Roma uma cidade cosmopolita e sede de um vasto império, afluíram a ela povos de diversas culturas, que incluíam na bagagem cultural inúmeras crenças, as quais eram recebidas e reconhecidas pelos romanos.
O Imperador Constantino provocou uma divergência de opinião sobre a questão se deve ser o sábado ou o dia de Mitra, o dia observado como dia de descanso.
A divergência entre a tradicional observância religiosa judaica do Shabat e ao respeito ao primeiro dia da semana aparece com o concilio de Niceia (ano 325 d.c.) pelo Imperador Constantino que impõe o dia do sol invictus sobre o sábado, de modo a introduzir o povo pagão dentro dessa nova religião - o cristianismo e assim unificar todo o povo do seu império.
Observe que a doração e discanço no primeiro dia da semana foi imposta por homens, com o intuido de render adoração ao “deus sol” que por sua vez tambem comemora-se seu aniversario (mitra, tamuz e ect).    
A história nos mostra que a origem do Natal católico, este que comemoramos hoje, nasceu no ano 354 d.C., data em que se assinalou a primeira celebração do nascimento de Jesus. 
Esta comemoração veio substituir a festa pagã do nascimento do Sol chamada Natalis Invicti Solis que, naquela época, era celebrada pelo povo persa.
Babilônia, aquela grande cidade, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua fornicação.
CONCLUINDO
Tudo isso teria que acontecer pois já estava profetizado:
O profeta Daniel disse que chegaria um tempo que seria mudado os tempos e a Lei/Torá, Daniel 7:25
Assim como o dia de Shabat, o dia da pascoa ordenado por Deus, escrito na Torá e observado pelos Judeus, também foi mudado por Roma e o mundo cristão observa a pascoa Romana.  
EUSÉBIO DE CESÁREA (um dos pai da Igreja 3º a 4º século d.c) escreveu em seu livro história eclesiástica pag: 118, a ordem para as Igrejas celebrar a pascoa no primeiro dia da semana (domingo) data diferente da pascoa bíblica celebrada pelos Judeus.
Duas vezes no ano a Igreja Católica levanta a taça de vinho de sua prostituição e dar a beber as nações/Igrejas, no natal e na pascoa cristã. Todas estas festas tem por objetivo a adoração dedicado ao deus sol.
O profeta Malaquias diz:
Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve. Malaquias 3:18

Postado por Beytdavi
Shalom a todos... 

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terça-feira, 15 de março de 2016

Shabat



Nosso único objetivo é ajudar aqueles que buscam aprender como andar nos caminhos do Eterno a luz do Mashiah.

O dia de descanso
Por este preceito somos ordenados a renunciar a toda a produção de nossas terras no ano do Shabat e a permitir que qualquer pessoa recolha tudo o que cresce em nossos campos
Maimônides in Os 613 mandamentos
Os Dez Mandamentos, na forma das tábuas da lei concedidas a Moisés no Monte Sinai durante a peregrinação de 40 anos no deserto a caminho da Terra Prometida, fazem referência direta ao Shabat. O quarto mandamento determina que o sábado seja um dia santificado.
Diz o texto bíblico que Deus criou o mundo em seis dias e, no sétimo, descansou. No sábado, que significa “cessar de trabalhar”, deve-se reservar o dia, além das orações, para tarefas que não estejam relacionadas ao trabalho ou a ganhos financeiros.
O Shabat é, portanto, um dia festivo por completar um ciclo da criação do mundo, que, nas sociedades modernas, corresponde à semana de trabalho. O dia do Shabat, assim como todos os dias, para os judeus, tem início na véspera. As celebrações e restrições começam ao pôr-do-sol da sexta-feira e se estendem até o anoitecer do sábado.
As congregações liberais realizam três cerimônias importantes: o Cabalat Sha-bat, a cerimônia de Shabat e a Havdalá.
Nas sextas-feiras à noite, as pessoas se reúnem nas sinagogas para o Cabalat Shabat (“recepção do Shabat”), quando são recitadas orações para saudar o dia sagrado do descanso. As congregações liberais foram as primeiras a incluir nesta cerimônia o acompanhamento musical, com instrumentos como flauta e piano, além da participação de coral litúrgico.  Hoje em dia há serviços religiosos acompanhados também de instrumentos de corda e percussão, dando ao Shabat uma conotação mais festiva.
É costume cantar músicas alegres, como Lechá Dodi, quando todos na sinagoga se levantam e se viram para a entrada, dando ao Shabat importância equivalente ao encontro entre os noivos no dia do casamento.
Lechá dodi licrát calá pnê Shabat necabelá.
Venha, meu amado, ao encontro da noiva, vamos dar as boas vindas ao Shabat.
Após a cerimônia de Cabalat Shabat e Arvit de Shabat, as famílias se reúnem em casa para jantar. Antes, deve ser recitado o kidush, com uma taça de vinho.
Iom hashishi
Vaichulu hashamáim vehaaretz vechol tsevaám. Vaichal E-lo-him, baiom hashevií, melachtô asher assá, vaishbot baiom hashevií micol melachtô asher assá. Vaivárech E-lo-him et iom hashevií, vaicadêsh otô, ki vo shavát micol melachtô, asher bará E-lo-him laassot.
Savri chaverai
Baruch Atá A-do-nai, Elohênu Mélech haolam, borê peri hagáfen.
Baruch Atá A-do-nai, Elohênu Mélech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, verátsa bánu, ve’Shabat codshô beahavá uveratson hinchilánu, zicaron lemaassê vereshit; (ki hu iom) techilá lemicraê códesh, zêcher litsiat Mitsráim. Ki vánu vachárta, veotánu kidáshta micol haamim, ve’Shabat codshechá, beahavá uveratson hinchaltánu. Baruch Atá A-do-nai, mecadesh ha’Shabat.
No sexto dia foram terminados os céus e a Terra e todo o seu exército. Deus concluiu, no sétimo dia, a obra que fez, e descansou no sétimo dia de toda obra que fez. Deus abençoou o sétimo dia e o santificou, pois nele descansou de toda Sua obra que Deus criou para [o ser humano] realizar.
Atenção, meus amigos:
Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, Criador do fruto da vinha.
Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que nos santificou com Tuas mitzvot (mandamentos) e em nós encontrou agrado, e com amor e agrado nos deu Seu Shabat sagrado, para lembrar a obra da Criação; pois ele é a primeira das sagradas convocações, em recordação da saída do Egito. Porque Tu nos escolheste e nos santificaste dentre todos os povos, e Teu Shabat sagrado, com amor e agrado, nos deste. Bendito sejas Tu, Eterno, que santificas o Shabat.
Ainda antes da refeição, segurando duas chalot (pães trançados, veja receita), recita-se a seguinte bênção:
Baruch Atá Adonai, Elohênu Mélech haolam, hamotsi léchem min haárets.
Bendito és Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que faz surgir o pão da terra.
Ainda na sexta-feira, antes mesmo de ir à sinagoga, as mulheres judias (os homens também podem fazê-lo) acendem as velas de Shabat quando chega o anoitecer, dando início ao dia sagrado de descanso. Como o horário de pôr-do-sol varia, o momento de acender as velas também não é fixo. As congregações judaicas costumam divulgar calendários com os horários corretos (às vezes, por costume, 18 minutos antes do pôr-do-sol). No entanto, com a correria do dia-a-dia contemporâneo, o judaísmo progressista (à exceção do movimento conservador) aceita que as velas de Shabat sejam acesas em outro horário.
Cobrindo os olhos, após acender as velas, recita-se a seguinte bênção:
Baruch Atá Adonai, Elohênu Mêlech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, vetsivánu lehadlic ner shel shabat.
Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que nos santificaste com as Tuas mitzvot (mandamentos) e nos ordenaste acender a vela de Shabat.
Leitura da Torá 
No sábado pela manhã é realizada a cerimônia de shacharit de Shabat nas sinagogas. Nesta ocasião é feita a leitura do trecho semanal da Torá, denominado Parashat Hashavua. Neste dia, é considerada uma honra para as pessoas o fato de serem chamadas à bimá, o púlpito, para ler a Torá.
A leitura da Torá, embora em geral seja feita pelo shalíach tsibur (oficiante do serviço religioso) ou pelo chazan (cantor litúrgico), pode estar a cargo de outros membros da comunidade. A pessoa chamada recita as bênçãos apropriadas no início e no final da leitura.
Nas congregações liberais, no dia do seu bar mitzvá (a maioridade religiosa), os jovens judeus que completam 13 anos – e,  em diversas comunidades, no dia do bat mitzvá das jovens que completam 12 anos – lêem, na cerimônia de Shabat, diretamente dos rolos da Torá.
Também é lida a Haftará, trechos dos livros dos Profetas (Neviim) relacionados à própria parashá. Tal costume começou à época da revolta dos Macabeus (veja a festa de Lag Baómer), quando os judeus foram proibidos de ler a Torá. Para não deixar de fazer as orações, os líderes religiosos decidiram recitar trechos de outros livros que tivessem alguma relação com as parashiot.
Havdalá 
A palavra significa “divisão” e indica a separação simbólica entre o Shabat e a semana que está começando, ao anoitecer do sábado. Segundo a tradição, a comunidade se reúne na sinagoga para fazer a bênção com um cálice de vinho, um recipiente com especiarias e uma vela colorida trançada. A vela simboliza a luz, justamente a criação de Deus no primeiro dia, de acordo com o texto bíblico. A cerimônia de Havdalá dá início ao novo ciclo da semana. O vinho, ao transbordar, representa a esperança de uma boa semana. As especiarias nos lembram do aroma espiritual do Shabat.
Por este preceito somos ordenados a renunciar a toda a produção de nossas terras no ano do Shabat e a permitir que qualquer pessoa recolha tudo o que cresce em nossos campos
Maimônides in Os 613 mandamentos
Os Dez Mandamentos, na forma das tábuas da lei concedidas a Moisés no Monte Sinai durante a peregrinação de 40 anos no deserto a caminho da Terra Prometida, fazem referência direta ao Shabat. O quarto mandamento determina que o sábado seja um dia santificado.
Diz o texto bíblico que Deus criou o mundo em seis dias e, no sétimo, descansou. No sábado, que significa “cessar de trabalhar”, deve-se reservar o dia, além das orações, para tarefas que não estejam relacionadas ao trabalho ou a ganhos financeiros.
O Shabat é, portanto, um dia festivo por completar um ciclo da criação do mundo, que, nas sociedades modernas, corresponde à semana de trabalho. O dia do Shabat, assim como todos os dias, para os judeus, tem início na véspera. As celebrações e restrições começam ao pôr-do-sol da sexta-feira e se estendem até o anoitecer do sábado.
As congregações liberais realizam três cerimônias importantes: o Cabalat Sha-bat, a cerimônia de Shabat e a Havdalá.
Nas sextas-feiras à noite, as pessoas se reúnem nas sinagogas para o Cabalat Shabat (“recepção do Shabat”), quando são recitadas orações para saudar o dia sagrado do descanso. As congregações liberais foram as primeiras a incluir nesta cerimônia o acompanhamento musical, com instrumentos como flauta e piano, além da participação de coral litúrgico.  Hoje em dia há serviços religiosos acompanhados também de instrumentos de corda e percussão, dando ao Shabat uma conotação mais festiva.
É costume cantar músicas alegres, como Lechá Dodi, quando todos na sinagoga se levantam e se viram para a entrada, dando ao Shabat importância equivalente ao encontro entre os noivos no dia do casamento.
Lechá dodi licrát calá pnê Shabat necabelá.
Venha, meu amado, ao encontro da noiva, vamos dar as boas vindas ao Shabat.
Após a cerimônia de Cabalat Shabat e Arvit de Shabat, as famílias se reúnem em casa para jantar. Antes, deve ser recitado o kidush, com uma taça de vinho.
Iom hashishi
Vaichulu hashamáim vehaaretz vechol tsevaám. Vaichal E-lo-him, baiom hashevií, melachtô asher assá, vaishbot baiom hashevií micol melachtô asher assá. Vaivárech E-lo-him et iom hashevií, vaicadêsh otô, ki vo shavát micol melachtô, asher bará E-lo-him laassot.
Savri chaverai
Baruch Atá A-do-nai, Elohênu Mélech haolam, borê peri hagáfen.
Baruch Atá A-do-nai, Elohênu Mélech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, verátsa bánu, ve’Shabat codshô beahavá uveratson hinchilánu, zicaron lemaassê vereshit; (ki hu iom) techilá lemicraê códesh, zêcher litsiat Mitsráim. Ki vánu vachárta, veotánu kidáshta micol haamim, ve’Shabat codshechá, beahavá uveratson hinchaltánu. Baruch Atá A-do-nai, mecadesh ha’Shabat.
No sexto dia foram terminados os céus e a Terra e todo o seu exército. Deus concluiu, no sétimo dia, a obra que fez, e descansou no sétimo dia de toda obra que fez. Deus abençoou o sétimo dia e o santificou, pois nele descansou de toda Sua obra que Deus criou para [o ser humano] realizar.
Atenção, meus amigos:
Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, Criador do fruto da vinha.
Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que nos santificou com Tuas mitzvot (mandamentos) e em nós encontrou agrado, e com amor e agrado nos deu Seu Shabat sagrado, para lembrar a obra da Criação; pois ele é a primeira das sagradas convocações, em recordação da saída do Egito. Porque Tu nos escolheste e nos santificaste dentre todos os povos, e Teu Shabat sagrado, com amor e agrado, nos deste. Bendito sejas Tu, Eterno, que santificas o Shabat.
Ainda antes da refeição, segurando duas chalot (pães trançados, veja receita), recita-se a seguinte bênção:
Baruch Atá Adonai, Elohênu Mélech haolam, hamotsi léchem min haárets.
Bendito és Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que faz surgir o pão da terra.
Ainda na sexta-feira, antes mesmo de ir à sinagoga, as mulheres judias (os homens também podem fazê-lo) acendem as velas de Shabat quando chega o anoitecer, dando início ao dia sagrado de descanso. Como o horário de pôr-do-sol varia, o momento de acender as velas também não é fixo. As congregações judaicas costumam divulgar calendários com os horários corretos (às vezes, por costume, 18 minutos antes do pôr-do-sol). No entanto, com a correria do dia-a-dia contemporâneo, o judaísmo progressista (à exceção do movimento conservador) aceita que as velas de Shabat sejam acesas em outro horário.
Cobrindo os olhos, após acender as velas, recita-se a seguinte bênção:
Baruch Atá Adonai, Elohênu Mêlech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, vetsivánu lehadlic ner shel shabat.
Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que nos santificaste com as Tuas mitzvot (mandamentos) e nos ordenaste acender a vela de Shabat.
Leitura da Torá
No sábado pela manhã é realizada a cerimônia de shacharit de Shabat nas sinagogas. Nesta ocasião é feita a leitura do trecho semanal da Torá, denominado Parashat Hashavua. Neste dia, é considerada uma honra para as pessoas o fato de serem chamadas à bimá, o púlpito, para ler a Torá.
A leitura da Torá, embora em geral seja feita pelo shalíach tsibur (oficiante do serviço religioso) ou pelo chazan (cantor litúrgico), pode estar a cargo de outros membros da comunidade. A pessoa chamada recita as bênçãos apropriadas no início e no final da leitura.
Nas congregações liberais, no dia do seu bar mitzvá (a maioridade religiosa), os jovens judeus que completam 13 anos – e,  em diversas comunidades, no dia do bat mitzvá das jovens que completam 12 anos – lêem, na cerimônia de Shabat, diretamente dos rolos da Torá.
Também é lida a Haftará, trechos dos livros dos Profetas (Neviim) relacionados à própria parashá. Tal costume começou à época da revolta dos Macabeus (veja a festa de Lag Baómer), quando os judeus foram proibidos de ler a Torá. Para não deixar de fazer as orações, os líderes religiosos decidiram recitar trechos de outros livros que tivessem alguma relação com as parashiot.
Havdalá
A palavra significa “divisão” e indica a separação simbólica entre o Shabat e a semana que está começando, ao anoitecer do sábado. Segundo a tradição, a comunidade se reúne na sinagoga para fazer a bênção com um cálice de vinho, um recipiente com especiarias e uma vela colorida trançada. A vela simboliza a luz, justamente a criação de Deus no primeiro dia, de acordo com o texto bíblico. A cerimônia de Havdalá dá início ao novo ciclo da semana. O vinho, ao transbordar, representa a esperança de uma boa semana. As especiarias nos lembram do aroma espiritual do Shabat.
Por este preceito somos ordenados a renunciar a toda a produção de nossas terras no ano do Shabat e a permitir que qualquer pessoa recolha tudo o que cresce em nossos campos
Maimônides in Os 613 mandamentos
Os Dez Mandamentos, na forma das tábuas da lei concedidas a Moisés no Monte Sinai durante a peregrinação de 40 anos no deserto a caminho da Terra Prometida, fazem referência direta ao Shabat. O quarto mandamento determina que o sábado seja um dia santificado.
Diz o texto bíblico que Deus criou o mundo em seis dias e, no sétimo, descansou. No sábado, que significa “cessar de trabalhar”, deve-se reservar o dia, além das orações, para tarefas que não estejam relacionadas ao trabalho ou a ganhos financeiros.
O Shabat é, portanto, um dia festivo por completar um ciclo da criação do mundo, que, nas sociedades modernas, corresponde à semana de trabalho. O dia do Shabat, assim como todos os dias, para os judeus, tem início na véspera. As celebrações e restrições começam ao pôr-do-sol da sexta-feira e se estendem até o anoitecer do sábado.
As congregações liberais realizam três cerimônias importantes: o Cabalat Sha-bat, a cerimônia de Shabat e a Havdalá.
Nas sextas-feiras à noite, as pessoas se reúnem nas sinagogas para o Cabalat Shabat (“recepção do Shabat”), quando são recitadas orações para saudar o dia sagrado do descanso. As congregações liberais foram as primeiras a incluir nesta cerimônia o acompanhamento musical, com instrumentos como flauta e piano, além da participação de coral litúrgico.  Hoje em dia há serviços religiosos acompanhados também de instrumentos de corda e percussão, dando ao Shabat uma conotação mais festiva.
É costume cantar músicas alegres, como Lechá Dodi, quando todos na sinagoga se levantam e se viram para a entrada, dando ao Shabat importância equivalente ao encontro entre os noivos no dia do casamento.
Lechá dodi licrát calá pnê Shabat necabelá.
Venha, meu amado, ao encontro da noiva, vamos dar as boas vindas ao Shabat.
Após a cerimônia de Cabalat Shabat e Arvit de Shabat, as famílias se reúnem em casa para jantar. Antes, deve ser recitado o kidush, com uma taça de vinho.
Iom hashishi
Vaichulu hashamáim vehaaretz vechol tsevaám. Vaichal E-lo-him, baiom hashevií, melachtô asher assá, vaishbot baiom hashevií micol melachtô asher assá. Vaivárech E-lo-him et iom hashevií, vaicadêsh otô, ki vo shavát micol melachtô, asher bará E-lo-him laassot.
Savri chaverai
Baruch Atá A-do-nai, Elohênu Mélech haolam, borê peri hagáfen.
Baruch Atá A-do-nai, Elohênu Mélech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, verátsa bánu, ve’Shabat codshô beahavá uveratson hinchilánu, zicaron lemaassê vereshit; (ki hu iom) techilá lemicraê códesh, zêcher litsiat Mitsráim. Ki vánu vachárta, veotánu kidáshta micol haamim, ve’Shabat codshechá, beahavá uveratson hinchaltánu. Baruch Atá A-do-nai, mecadesh ha’Shabat.
No sexto dia foram terminados os céus e a Terra e todo o seu exército. Deus concluiu, no sétimo dia, a obra que fez, e descansou no sétimo dia de toda obra que fez. Deus abençoou o sétimo dia e o santificou, pois nele descansou de toda Sua obra que Deus criou para [o ser humano] realizar.
Atenção, meus amigos:
Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, Criador do fruto da vinha.
Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que nos santificou com Tuas mitzvot (mandamentos) e em nós encontrou agrado, e com amor e agrado nos deu Seu Shabat sagrado, para lembrar a obra da Criação; pois ele é a primeira das sagradas convocações, em recordação da saída do Egito. Porque Tu nos escolheste e nos santificaste dentre todos os povos, e Teu Shabat sagrado, com amor e agrado, nos deste. Bendito sejas Tu, Eterno, que santificas o Shabat.
Ainda antes da refeição, segurando duas chalot (pães trançados, veja receita), recita-se a seguinte bênção:
Baruch Atá Adonai, Elohênu Mélech haolam, hamotsi léchem min haárets.
Bendito és Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que faz surgir o pão da terra.
Ainda na sexta-feira, antes mesmo de ir à sinagoga, as mulheres judias (os homens também podem fazê-lo) acendem as velas de Shabat quando chega o anoitecer, dando início ao dia sagrado de descanso. Como o horário de pôr-do-sol varia, o momento de acender as velas também não é fixo. As congregações judaicas costumam divulgar calendários com os horários corretos (às vezes, por costume, 18 minutos antes do pôr-do-sol). No entanto, com a correria do dia-a-dia contemporâneo, o judaísmo progressista (à exceção do movimento conservador) aceita que as velas de Shabat sejam acesas em outro horário.
Cobrindo os olhos, após acender as velas, recita-se a seguinte bênção:
Baruch Atá Adonai, Elohênu Mêlech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, vetsivánu lehadlic ner shel shabat.
Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que nos santificaste com as Tuas mitzvot (mandamentos) e nos ordenaste acender a vela de Shabat.
Leitura da Torá 
No sábado pela manhã é realizada a cerimônia de shacharit de Shabat nas sinagogas. Nesta ocasião é feita a leitura do trecho semanal da Torá, denominado Parashat Hashavua. Neste dia, é considerada uma honra para as pessoas o fato de serem chamadas à bimá, o púlpito, para ler a Torá.
A leitura da Torá, embora em geral seja feita pelo shalíach tsibur (oficiante do serviço religioso) ou pelo chazan (cantor litúrgico), pode estar a cargo de outros membros da comunidade. A pessoa chamada recita as bênçãos apropriadas no início e no final da leitura.
Nas congregações liberais, no dia do seu bar mitzvá (a maioridade religiosa), os jovens judeus que completam 13 anos – e,  em diversas comunidades, no dia do bat mitzvá das jovens que completam 12 anos – lêem, na cerimônia de Shabat, diretamente dos rolos da Torá.
Também é lida a Haftará, trechos dos livros dos Profetas (Neviim) relacionados à própria parashá. Tal costume começou à época da revolta dos Macabeus (veja a festa de Lag Baómer), quando os judeus foram proibidos de ler a Torá. Para não deixar de fazer as orações, os líderes religiosos decidiram recitar trechos de outros livros que tivessem alguma relação com as parashiot.
Havdalá 
A palavra significa “divisão” e indica a separação simbólica entre o Shabat e a semana que está começando, ao anoitecer do sábado. Segundo a tradição, a comunidade se reúne na sinagoga para fazer a bênção com um cálice de vinho, um recipiente com especiarias e uma vela colorida trançada. A vela simboliza a luz, justamente a criação de Deus no primeiro dia, de acordo com o texto bíblico. A cerimônia de Havdalá dá início ao novo ciclo da semana. O vinho, ao transbordar, representa a esperança de uma boa semana. As especiarias nos lembram do aroma espiritual do Shabat.

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