segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Paulo e as “Obras da Lei”

Em algumas ocasiões nos escritos da Nova Aliança o apóstolo Paulo utiliza a expressão “obras da lei” (carta aos Romanos cap. 03 e aos Gálatas cap. 02 e 03). Em todas essas citações a expressão é usada negativamente, sendo algo a ser evitado por todo servo verdadeiro de Deus através de Yeshua (Jesus). Porém, a má interpretação e a descontextualização dos textos paulinos onde essa expressão é mencionada, gerou e tem gerado nos meios teológicos cristãos (e também judaicos) um falso conceito que Paulo era contrário à Torá e a sua obediência. Tal conceito errôneo gerou na teologia cristã uma pré-concepção ANTINOMISTA (anti-Lei ou anti-Torá) e também ANTISSEMITA, onde todos os textos neo-testamentários são interpretados partindo-se desse pressuposto. Não só isso, mas o meio judaico tradicional aceitou do cristianismo a percepção e interpretação do fariseu Shaul (Paulo), gerando também no judaísmo o falso conceito que Paulo foi contra a Torá e a guarda dos mandamentos. Além disso, uma grande confusão surge quando confrontamos a interpretação cristã clássica de Paulo em relação à Lei de Moisés, com alguns de seus ensinamentos sobre a Lei, tais como Rm 7:12-14, e outros. Como ele pode dizer que a Lei é santa, espiritual e boa, e em outras passagens se referir a ela como “maldição”? Teria ele se rebelado contra seu mestre e salvador (Yeshua), ao afirmar que a lei foi abolida? (Pois Yeshua foi claro ao afirmar que: “não vim ABOLIR a Lei ou os profetas. Vim torná-los plenos! – Mt 5:17). Teria sido o apóstolo Paulo acometido por algum tipo de esquizofrenia ou bipolaridade? Certamente que não! O problema não está em Paulo, mas sim, na forma de se LER Paulo.
A expressão “Obras da Lei” é mais antiga do que o próprio Paulo. Ela já foi utilizada pela comunidade de Qumran quase dois séculos antes de Cristo, como atestam os pergaminhos do Mar Morto descobertos no século passado. Em um dos rolos temos o título “Mikssát Maassêi ha Torá“, ou  “As importantes obras da Lei”. Devido a este nome, esse pergaminho é simplesmente conhecido como “MMT ou 4QMMT”. Nele, há mais de 20 regras haláchquicas sobre purificação, incluindo citações de mandamentos da Torá e principalmente INTERPRETAÇÕES e COMPLEMENTOS de tais mandamentos Mosaicos. Há também regras que excluíam as oferendas dos gentios e os próprios gentios de participarem das atividades do Templo em Jerusalém. O estudo deste documento trouxe grande luz à interpretação do Apóstolo Paulo e seu posicionamento em relação à Torá ou Lei de Moisés.


Fragmento do pergaminho 4QMMT, também chamado de “Importantes Obras da Lei” – Qumran – Israel, séc. II a.C.

Baseados no testemunho do próprio Paulo e em alguns de seus discursos de defesa, sabemos que ele não era contra os mandamentos da Torá. Os próprios apóstolos, em Jerusalém, dão um testemunho sólido e irrefutável da conduta de Paulo em relação à Lei de Moisés: “…e saberão todos que não é verdade o que se diz a teu respeito (que pregas contra a Lei) e que, pelo contrário, andas também, tu mesmo, GUARDANDO a lei.”(At 21:24). Já que Paulo não era contra a Torá, como ele poderia ser contra as “Obras da Torá”? Bem, com a leitura do antigo documento judaico da seita do Mar Morto e interpretando os ensinos de Paulo em seu contexto original, concluímos que Paulo não era contra a Torá ou a obediência a ela, mas sim, contra as INTERPOLAÇÕES E INTERPRETAÇÕES legalísticas que eram contrários à própria Torá (os quais são descritos no documento “Mikssat Maassêi ha Torá“). Ao usar a expressão “Obras da Lei”, Paulo refere-se a uma ideologia muito comum entre judeus e gentios simpatizantes do judaísmo, a saber, que a simples obediência ao mandamento justificaria o praticante perante Deus. Isso é também chamado de “legalismo”. O legalismo é a desobediência a Deus utilizando-se para isso a própria Torá.
A guarda do mandamento, sem a Fé e o coração circunciso, não beneficia em nada ao homem. Pelo contrário, afasta o homem de Deus ao passar a falsa ideia que a simples guarda do mandamento (sem a correta kavaná – intenção do coração e fé) justifica o praticante. Esse é o conteúdo da exortação divina através do profeta Isaías:
“De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? — diz o SENHOR. Estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais cevados e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes.(…) Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar INIQUIDADE associada ao ajuntamento solene. (…) Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue. Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal. Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas.” (Is 1:11-17).
Nota-se que Deus não está sendo contrário a tais mandamentos, pois Ele mesmo os deu ao povo como ESTATUTO PERPÉTUO, sendo mandamentos para a VIDA. (Dt 30:19-20). Porém, apenas a prática de tais preceitos sem a busca por um coração circuncidado e com sede de justiça, faz com que tal obediência não seja recebida por Deus. Na verdade, tal prática é prejudicial ao homem. É isso que o próprio Paulo quer dizer quando usa a expressão “LETRA”, referindo-se à cega obediência da Torá sem um estado interior e exterior  condizentes“…o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica”. (2 Co 3:6). Assim, contrariando a interpretação normativa cristã dessa passagem, Paulo não estava atestando que a Torá “mata” (pois estaria condenando a si mesmo), mas sim, que a FORMA como a Torá é guardada e interpretada é que pode roubar a vida do homem.
Portanto, a mesma Torá (Lei) que é benção para uns, pode ser maldição para outros:  “E o mandamento que me fora para vida, verifiquei que este mesmo se me tornou para morte” (Rm 7:10). Paulo aqui atesta que já fora escravo da LETRA e das “OBRAS DA LEI”, pois sua busca pela pureza da religião e zelo pelas tradições endureceram-lhe e cegaram-lhe o coração, impedindo-o discernir o Messias contido na própria Torá. Na verdade, a aceitação ou não da obediência do homem em relação à Lei de Deus dependerá da fé e do estado do coração do ofertante (Rm 2:28-29). A fé SEMPRE DEVE VIR ANTES do mandamento, e não o contrário (Rm 4:9-15). É como eu sempre digo: “Não obedeço para ser SALVO, obedeço pois SOU salvo.” Essa frase expressa o contraste de MOTIVAÇÃO ao se obedecer a Deus.
No pergaminho MMT do Mar Morto, são ordenados exclusivamente os mandamentos e interpretações de mandamentos sem nenhuma ênfase à mudança de atitude ou de um coração correto diante de Deus. Além disso, são declaradas “halachôt” (dogmas) que humilhavam os gentios e os afastavam do templo (como o tal ‘muro da separação’ que Paulo se refere em Ef 2:14). A essa “falsa obediência” e aos dogmas que afastavam os gentios do Reino de Deus, Paulo deu o nome de “OBRAS DA LEI” ou simplesmente “LETRA”.
Paulo não poderia ser contra a obediência a Torá, pois usou seu próprio testemunho para atestar o contrário (At 24:14, 25:8). Ele também atesta que a Lei é espiritual e boa, e o mandamento, santo, justo e bom (Rm 7:12-14). Não é a Torá o problema, mas sim, o LUGAR onde a mesma está escrita. Na chamada NOVA ALIANÇA, Deus utiliza a obra de Seu ungido para escrever a LEI (Torá) no coração do Seu povo (Jr 31:31). Assim, todo servo do Deus de Israel e discípulo de Yeshua deve fazer a si mesmo a seguinte pergunta: Onde está a Lei de Deus na minha vida? Ou ela ainda está em pedras, longe e externa à minha natureza, ou está escrita em meu coração, sendo parte da minha natureza. Quem tem ouvidos… ouça!

Autor: Matheus Zandona Guimarães

 Extraído do site: http://ensinandodesiao.org.br/artigos-e-estudos/paulo-e-as-obras-da-lei/

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domingo, 26 de outubro de 2014

OS HERDEIROS DO REINO


Por Francisco Rufino
Congregação Israelita Nazarena
Beyt Davi
(Daniel 7:18) - Mas os santos do Altíssimo receberão o reino, e o possuirão para todo o sempre, e de eternidade em eternidade. (Daniel 7:13) - Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. (Daniel 7:14) - E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído. (Isaías 60:8) - Quem são estes que vêm voando como nuvens, e como pombas às suas janelas? (Isaías 60:21) - E todos os do teu povo serão justos, para sempre herdarão a terra; serão renovos por mim plantados, obra das minhas mãos, para que eu seja glorificado. (lsaías 60:22) - O menor virá a ser mil, e o mínimo uma nação forte; eu, o SENHOR, ao seu tempo o farei prontamente.
(Isaías 49:26) - E sustentarei os teus opressores com a sua própria carne, e com o seu próprio sangue se embriagarão, como com mosto; e toda a carne saberá que eu sou o SENHOR, o teu Salvador, e o teu Redentor, o Forte de Jacó.
(Isaías 66:8) - Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se fazer nascer uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos.
Nasceu Sim
RUFINO: Esta profecia se cumpriu de forma surpreendente; pois os seus contemporâneos e seus discípulos sonhavam com esse tempo.
(Atos 1:6) - Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel? (Atos 1:7) - E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder. (Mateus 13:17) - Porque em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram. (Lucas 21:29) - E disse-lhes uma parábola: Olhai para a figueira, e para todas as árvores; (Lucas 21:30) - Quando já têm
rebentado, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão.
(Lucas 21:31) - Assim também vós, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto. Veja como pensa este escritor. Perante tantas hesitações, em 14 de Maio de 1948, os 650 mil judeus que se haviam já fixado na Palestina proclamaram a criação do Estado de Israel
. 24 horas depois começou a guerra entre judeus e muçulmanos, uma guerra que persiste até hoje. (Is. 49:22). Assim diz o Senhor Deus: Eis que levantarei a minha mão para as nações; então eles trarão os teus filhos nos braços e as tuas filhas serão levadas sobre os ombros.

RUFINO: No passado as "ondas migratórias" foram um fato importante para a reconstrução do Estado de Israel. Porém não acabou. No presente este fato continua a ocorrer! O Eterno está providenciando o ajuntamento do seu povo para cumprir neles os desejos de seus pensamentos expressos em sua Palavra.

O profeta Ezequiel vê a situação deles e diz: (Ezequiel 39:25) - Portanto assim diz o Senhor DEUS: Agora tornarei a trazer os cativos de Jacó, e me compadecerei de toda a casa de Israel; zelarei pelo meu santo nome. (Ezequiel 39:26) - E levarão sobre si a sua vergonha, e toda a sua rebeldia, com que se rebelaram contra mim, quando eles habitarem seguros na sua terra, sem haver quem os espante. (Ezequiel 39:27) - Quando eu" os tornar a trazer de entre os povos, e os houver ajuntado das terras de seus inimigos, e eu for santificado neles aos olhos de muitas nações, (Ezequiel 39:28) - Então saberão que eu sou o SENHOR seu Deus, vendo que eu os fiz ir em cativeiro entre os gentios, e os ajuntarei para voltarem a sua terra, e não mais deixarei lá nenhum deles. Portanto, esperemos ainda um retorno dos judeus à Israel.
Guerras e Mais Guerras
É enorme a desproporção entre os judeus e os seus vizinhos muçulmanos. Esse fato deu no início aos países muçulmanos uma enorme confiança que acabariam em pouco tempo com o Estado de Israel. A partir da década de 70 passaram a recorrer, "sobretudo" as ações de natureza terrorista.
RUFIMO: Este sentimento sempre foi um propósito das nações: desde que Israel veio existir como nação. (Salmos 83:1) - Ó DEUS, não estejas em silêncio; não te cales, nem te aquietes, ó Deus, (Salmos 83:2) - Porque eis que teus inimigos fazem tumulto, e os que te odeiam levantaram a cabeça. (Salmos 83:3) - Tomaram astuto conselho contra o teu povo, e consultaram contra os teus escondidos. (Salmos 83:4) - Disseram: Vinde, e desarraiguemo-los para que não seja nação, nem haja mais memória do nome de Israel. Na atualidade não será diferente.  
1948. 24 horas após ter sido criado, o Estado de Israel é invadido pelos exércitos regulares de Egito, Jordânia, Síria, Líbano e Iraque. A guerra só termina em 1949, com uma nova configuração das fronteiras.
1956. Uma aliança entre o Egito, Síria e Jordânia proclama internacionalmente o fim do Estado de Israel. Pouco antes de ser invadido, as tropas israelitas avançam e derrotam as forças inimigas. A paz só voltou meses depois.
1967. Uma nova invasão é anunciada. O Egito lidera de novo uma aliança com a Jordânia e a Síria para riscar do mapa Israel. Pouco antes da anunciada invasão, Israel ataca e destrói os exércitos inimigos. A paz tardou em voltar.
1973. O Egito, a Síria e a Jordânia lançaram-se numa nova invasão, mas desta vez de surpresa. Como nas vezes anteriores, acabam por ser derrotados. A paz levou anos a ser atingida: Egito (1979), Jordânia (1994).
1978. O Líbano, embora tenha participado na invasão de 1948 de Israel, manteve alguma neutralidade durante décadas. A partir do inicio da década de 70 passa a ser utilizado como uma base para ataques terrorista contra Israel por parte dos palestinianos. Face a esta situação, Israel vê-se obrigado a invadir o Líbano, primeiro em 1978 e depois em 1982 quando mergulhou num verdadeiro caos. Em 2000 retira-se sem ter conseguido acabar com os grupos terroristas locais.
2002.lnicio da construção de um muro defensivo ao longo da fronteira do Estado de Israel. O objetivo é o de impedir os ataques suicidas. A sua extensão global é de 700 km.
2006. O Líbano está transformado num Estado fantasma, controlado desde os anos oitenta por uma organização terrorista - Hezbollah (Partido de Deus) - armada e financiada pelo Irão e a Síria. Em 2006 atacou Israel com mísseis iranianos, lançando desta forma o Líbano em mais uma onda de morte e destruição.
(Daniel 7:26) - Mas o juízo será estabelecido, e eles tirarão o seu domínio, para o destruir e para o desfazer até ao fim. (Daniel 7:27) - E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão.

Por Francisco Rufino
Congregação Israelita Nazarena
Beyt Davi


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terça-feira, 14 de outubro de 2014

SELEBRANDO O SHABAT

Eu e a minha casa serviremos ao Senhor !

Depois que eu entendi que guardar o sábado é mais do que descansamos das nossas obras semanais, estudando a liturgia Judaica (Sidur), entendi que o Shabat deve ser uma celebração ou seja uma festa semanal principalmente com a família, lembrando da morte e da ressureição de Yeshua.
No inicio do Shabat, que é no por do sol da Sexta feira eu e minha família nos reunimos Para agradecermos ao Eterno pela semana que passou e pela aliança dada a nós através do Seu Filho Yeshua, nosso Senhor e Salvador, o Senhor do Sábado, reconhecendo o Eterno como único D-us. Celebramos o inicio do Shabat com cânticos, orações, leituras bíblicas, citações de bênçãos, pão e vinho. Na manhã do Shabat eu e minha família vamos à Congregação para estudamos a Torá, os escritos dos Profetas e a Nova Aliança. No por do sol do Shabat ao inicio do primeiro dia da semana (como de costume dos apóstolos Atos 2:46), realizamos a celebração do encerramento do Shabat com cânticos, orações, leituras bíblicas, citações de bênçãos e vinho, pedindo ao Eterno que nos conceda uma semana de bênçãos e paz para nós e para Israel.
Alguns versos bíblicos para complementar o acima exporto

As véspera da pascoa Yeshua deu uma ordem aos seus discípulos.
Lucas 22:19 E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim.

OS APÓSTOLOS ENSINAVAM A LITURGIA DO PARTIR O PÃO
Atos 2:42¶ E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.

a celebração do Shabat é feita no recebimento (agradecendo pela sema que passou) e no encerramento (pedindo pela semana que se inicia).  Os discípulos faziam isto.

Atos 2:46 ¶ E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite.

Observe que Paulo estava reunido com os outros discípulos no encerramento do Shabat, no por do sol sábado, hora em que se inicia o primeiro dia da semana.  

YESHUA DEPOIS DA RESSUREIÇÃO CELEBROU TAMBÉM O ENCERRAMENTO DO SHABAT

Lucas 24:12
Naquele mesmo dia, dois deles estavam indo para um povoado chamado Emaús, a onze quilômetros de Jerusalém.

Lucas 24:28-31E chegaram à aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe.
E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles.
E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o, e lhes deu.
Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes.

Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como Jesus fora reconhecido por eles quando partia o pão.

CONCLUSÃO

Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor. Josué 24:15

Por: Jay
Congregação Israelita Nazarena
Beyt Davi
Davinópolis - MA.

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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

EM QUE DIA MORREU YESHUA?

No dia 14 de Nissan, conforme determina a Lei.

Levitico 23:5 No mês primeiro (Nissan), aos catorze do mês, no crepúsculo da tarde, é a Páscoa do Senhor.

1ª Corintios 5:7 Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado.

EM QUE DIA DA SEMANA OCORREU A CRUCIFICAÇÃO?

Este fato aconteceu numa quarta-feira. Leiamos os textos que nos indicam este fato.

Marcos 15:42 Ao cair da tarde, por ser o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, 43 vindo José de Arimatéia, ilustre membro do Sinédrio, que também esperava o reino de Deus, dirigiu-se resolutamente a Pilatos e pediu o corpo de Jesus.

Se este sábado relatado por Marcos refere-se ao determinado no 4º mandamento, Yeshua teria ficado no sepulcro durante a sexta-feira de noite (uma noite); durante o sábado (um dia); e durante a noite após o sábado (uma noite). Contando teríamos = duas noites e um dia.

O que Yeshua disse sobre este assunto?  Mateus 12:40 Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra.

Jonas 1:17 Deparou o Senhor um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites no ventre do peixe.
        Como entender o escrito no livro de Marcos
Devemos entender os textos bíblico em função do que exprimiam quando foram escritos. Não havia a expressão = feriado =. O dia-feriado era conhecido como = sábado =.

Façamos a verificação:

Levitico 23:23 Disse mais o Senhor a Moisés: 24 Fala aos filhos de Israel, dizendo: No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso (feriado) solene, memorial, com sonidos de trombetas, santa convocação. 25 Nenhuma obra servil fareis. 

Levitico 23:27 Mas, aos dez deste mês sétimo, será o Dia da Expiação; tereis santa convocação... 32 Sábado de descanso (feriado) solene vos será...

Levitico 23:5 No mês primeiro, aos catorze do mês, no crepúsculo da tarde, é a Páscoa do Senhor. 6 E aos quinze dias deste mês é a Festa dos Pães Asmos do Senhor; sete dias comereis pães asmos. 7 No primeiro dia (15), tereis santa convocação (feriado); nenhuma obra servil fareis.
1ª Corintios 15:3 Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Yeshua morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, 4 e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia.

Dois discípulos no caminho de Emaus relatam o acontecimento e esclarece que Yeshua ficou três dias no seio da terra e ressuscitou após o findar do Sábado semanal.
Lucas 24:21 E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.

Lucas 24:28-31E chegaram à aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe.
E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles.
E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o, e lhes deu.
Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes.
Mateus 12:40 Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra.  


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QUEM MATOU YESHUA ?

Os judeus helenizados ?
Os romanos que pregaram o na cruz ?
Ou existe outro responsável ?

Os judeus helenizados (os saduceus do Sinédrio) entregou Yeshua aos Romanos. Mas eram romanas as mãos que seguravam o martelo que pregaram os pregos nas mãos de Yeshua/Jesus. Foi mãos romanas que escreveu as palavras que pairava sobre a cabeça deste judeu galileu, 'Yeshua de Nazaré, Rei dos Judeus".

"Quem matou Yeshua (Jesus)?" Aquele que planejou a execusão de Yeshua (Jesus) não é outro senão Deus, o Pai foi Ele que premeditado, previu, preparado, programado e aprovado a morte do Messias anos antes do evento histórico.

Olhe para as seguintes passagens ... o livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo" (Apocalipse 13:8)
Observe neste versículo que o Cordeiro foi morto desde a fundação do mundo. Isto significa que Deus tinha preparado e premeditado a morte do Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo (quando entrou o pecado no mundo o cordeiro foi preparado). Não havia judeus nem romanos em existência na época que poderia ter tido qualquer lado neste plano.

"Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas tristezas e as nossas dores; contudo nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus? oprimido. Todos nós, como ovelhas, nos desviamos, temos transformou, cada um, à sua própria maneira, e o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. "(Isaias 53:4,6)
Observe o último verso neste texto: "E o Senhor (Deus) fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos." A ênfase deve ser em duas palavras, "Senhor" e "todos nós." A morte de Yeshua foi pré-determinado e preparado para ser executado "na plenitude do tempo" pelo próprio Deus (1Pe 1:19-20) . O  povo judeu, desempenhou um papel neste drama - para a causa dos gentios, para o bem das nações, que eramos todos adoradores de ídolos antes de Yeshua.

Veja o que diz Paulo aos Ef.:

Efésios 2:12-13 Que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo.
Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.


Por:Joseph Shulam

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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Shabat: sinal da aliança eterna

O shabat (sábado) é um dos "Dez Mandamentos" (asseret hadibrot), ex vi do texto de Shemot/Êxodo 20:8-11. Yeshua e Sha´ul (Paulo) tinham o costume de guardar o shabat como dia santificado (Lc 4:16 e At 17:2), e historiadores afirmam que os netsarim (nazarenos) também cumpriam o mandamento do shabat.
Então, por que os cristãos substituíram o shabat (sábado) pelo domingo? Afinal, qual é o dia sagrado do ETERNO?


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