terça-feira, 15 de março de 2016

Shabat



Nosso único objetivo é ajudar aqueles que buscam aprender como andar nos caminhos do Eterno a luz do Mashiah.

O dia de descanso
Por este preceito somos ordenados a renunciar a toda a produção de nossas terras no ano do Shabat e a permitir que qualquer pessoa recolha tudo o que cresce em nossos campos
Maimônides in Os 613 mandamentos
Os Dez Mandamentos, na forma das tábuas da lei concedidas a Moisés no Monte Sinai durante a peregrinação de 40 anos no deserto a caminho da Terra Prometida, fazem referência direta ao Shabat. O quarto mandamento determina que o sábado seja um dia santificado.
Diz o texto bíblico que Deus criou o mundo em seis dias e, no sétimo, descansou. No sábado, que significa “cessar de trabalhar”, deve-se reservar o dia, além das orações, para tarefas que não estejam relacionadas ao trabalho ou a ganhos financeiros.
O Shabat é, portanto, um dia festivo por completar um ciclo da criação do mundo, que, nas sociedades modernas, corresponde à semana de trabalho. O dia do Shabat, assim como todos os dias, para os judeus, tem início na véspera. As celebrações e restrições começam ao pôr-do-sol da sexta-feira e se estendem até o anoitecer do sábado.
As congregações liberais realizam três cerimônias importantes: o Cabalat Sha-bat, a cerimônia de Shabat e a Havdalá.
Nas sextas-feiras à noite, as pessoas se reúnem nas sinagogas para o Cabalat Shabat (“recepção do Shabat”), quando são recitadas orações para saudar o dia sagrado do descanso. As congregações liberais foram as primeiras a incluir nesta cerimônia o acompanhamento musical, com instrumentos como flauta e piano, além da participação de coral litúrgico.  Hoje em dia há serviços religiosos acompanhados também de instrumentos de corda e percussão, dando ao Shabat uma conotação mais festiva.
É costume cantar músicas alegres, como Lechá Dodi, quando todos na sinagoga se levantam e se viram para a entrada, dando ao Shabat importância equivalente ao encontro entre os noivos no dia do casamento.
Lechá dodi licrát calá pnê Shabat necabelá.
Venha, meu amado, ao encontro da noiva, vamos dar as boas vindas ao Shabat.
Após a cerimônia de Cabalat Shabat e Arvit de Shabat, as famílias se reúnem em casa para jantar. Antes, deve ser recitado o kidush, com uma taça de vinho.
Iom hashishi
Vaichulu hashamáim vehaaretz vechol tsevaám. Vaichal E-lo-him, baiom hashevií, melachtô asher assá, vaishbot baiom hashevií micol melachtô asher assá. Vaivárech E-lo-him et iom hashevií, vaicadêsh otô, ki vo shavát micol melachtô, asher bará E-lo-him laassot.
Savri chaverai
Baruch Atá A-do-nai, Elohênu Mélech haolam, borê peri hagáfen.
Baruch Atá A-do-nai, Elohênu Mélech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, verátsa bánu, ve’Shabat codshô beahavá uveratson hinchilánu, zicaron lemaassê vereshit; (ki hu iom) techilá lemicraê códesh, zêcher litsiat Mitsráim. Ki vánu vachárta, veotánu kidáshta micol haamim, ve’Shabat codshechá, beahavá uveratson hinchaltánu. Baruch Atá A-do-nai, mecadesh ha’Shabat.
No sexto dia foram terminados os céus e a Terra e todo o seu exército. Deus concluiu, no sétimo dia, a obra que fez, e descansou no sétimo dia de toda obra que fez. Deus abençoou o sétimo dia e o santificou, pois nele descansou de toda Sua obra que Deus criou para [o ser humano] realizar.
Atenção, meus amigos:
Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, Criador do fruto da vinha.
Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que nos santificou com Tuas mitzvot (mandamentos) e em nós encontrou agrado, e com amor e agrado nos deu Seu Shabat sagrado, para lembrar a obra da Criação; pois ele é a primeira das sagradas convocações, em recordação da saída do Egito. Porque Tu nos escolheste e nos santificaste dentre todos os povos, e Teu Shabat sagrado, com amor e agrado, nos deste. Bendito sejas Tu, Eterno, que santificas o Shabat.
Ainda antes da refeição, segurando duas chalot (pães trançados, veja receita), recita-se a seguinte bênção:
Baruch Atá Adonai, Elohênu Mélech haolam, hamotsi léchem min haárets.
Bendito és Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que faz surgir o pão da terra.
Ainda na sexta-feira, antes mesmo de ir à sinagoga, as mulheres judias (os homens também podem fazê-lo) acendem as velas de Shabat quando chega o anoitecer, dando início ao dia sagrado de descanso. Como o horário de pôr-do-sol varia, o momento de acender as velas também não é fixo. As congregações judaicas costumam divulgar calendários com os horários corretos (às vezes, por costume, 18 minutos antes do pôr-do-sol). No entanto, com a correria do dia-a-dia contemporâneo, o judaísmo progressista (à exceção do movimento conservador) aceita que as velas de Shabat sejam acesas em outro horário.
Cobrindo os olhos, após acender as velas, recita-se a seguinte bênção:
Baruch Atá Adonai, Elohênu Mêlech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, vetsivánu lehadlic ner shel shabat.
Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que nos santificaste com as Tuas mitzvot (mandamentos) e nos ordenaste acender a vela de Shabat.
Leitura da Torá 
No sábado pela manhã é realizada a cerimônia de shacharit de Shabat nas sinagogas. Nesta ocasião é feita a leitura do trecho semanal da Torá, denominado Parashat Hashavua. Neste dia, é considerada uma honra para as pessoas o fato de serem chamadas à bimá, o púlpito, para ler a Torá.
A leitura da Torá, embora em geral seja feita pelo shalíach tsibur (oficiante do serviço religioso) ou pelo chazan (cantor litúrgico), pode estar a cargo de outros membros da comunidade. A pessoa chamada recita as bênçãos apropriadas no início e no final da leitura.
Nas congregações liberais, no dia do seu bar mitzvá (a maioridade religiosa), os jovens judeus que completam 13 anos – e,  em diversas comunidades, no dia do bat mitzvá das jovens que completam 12 anos – lêem, na cerimônia de Shabat, diretamente dos rolos da Torá.
Também é lida a Haftará, trechos dos livros dos Profetas (Neviim) relacionados à própria parashá. Tal costume começou à época da revolta dos Macabeus (veja a festa de Lag Baómer), quando os judeus foram proibidos de ler a Torá. Para não deixar de fazer as orações, os líderes religiosos decidiram recitar trechos de outros livros que tivessem alguma relação com as parashiot.
Havdalá 
A palavra significa “divisão” e indica a separação simbólica entre o Shabat e a semana que está começando, ao anoitecer do sábado. Segundo a tradição, a comunidade se reúne na sinagoga para fazer a bênção com um cálice de vinho, um recipiente com especiarias e uma vela colorida trançada. A vela simboliza a luz, justamente a criação de Deus no primeiro dia, de acordo com o texto bíblico. A cerimônia de Havdalá dá início ao novo ciclo da semana. O vinho, ao transbordar, representa a esperança de uma boa semana. As especiarias nos lembram do aroma espiritual do Shabat.
Por este preceito somos ordenados a renunciar a toda a produção de nossas terras no ano do Shabat e a permitir que qualquer pessoa recolha tudo o que cresce em nossos campos
Maimônides in Os 613 mandamentos
Os Dez Mandamentos, na forma das tábuas da lei concedidas a Moisés no Monte Sinai durante a peregrinação de 40 anos no deserto a caminho da Terra Prometida, fazem referência direta ao Shabat. O quarto mandamento determina que o sábado seja um dia santificado.
Diz o texto bíblico que Deus criou o mundo em seis dias e, no sétimo, descansou. No sábado, que significa “cessar de trabalhar”, deve-se reservar o dia, além das orações, para tarefas que não estejam relacionadas ao trabalho ou a ganhos financeiros.
O Shabat é, portanto, um dia festivo por completar um ciclo da criação do mundo, que, nas sociedades modernas, corresponde à semana de trabalho. O dia do Shabat, assim como todos os dias, para os judeus, tem início na véspera. As celebrações e restrições começam ao pôr-do-sol da sexta-feira e se estendem até o anoitecer do sábado.
As congregações liberais realizam três cerimônias importantes: o Cabalat Sha-bat, a cerimônia de Shabat e a Havdalá.
Nas sextas-feiras à noite, as pessoas se reúnem nas sinagogas para o Cabalat Shabat (“recepção do Shabat”), quando são recitadas orações para saudar o dia sagrado do descanso. As congregações liberais foram as primeiras a incluir nesta cerimônia o acompanhamento musical, com instrumentos como flauta e piano, além da participação de coral litúrgico.  Hoje em dia há serviços religiosos acompanhados também de instrumentos de corda e percussão, dando ao Shabat uma conotação mais festiva.
É costume cantar músicas alegres, como Lechá Dodi, quando todos na sinagoga se levantam e se viram para a entrada, dando ao Shabat importância equivalente ao encontro entre os noivos no dia do casamento.
Lechá dodi licrát calá pnê Shabat necabelá.
Venha, meu amado, ao encontro da noiva, vamos dar as boas vindas ao Shabat.
Após a cerimônia de Cabalat Shabat e Arvit de Shabat, as famílias se reúnem em casa para jantar. Antes, deve ser recitado o kidush, com uma taça de vinho.
Iom hashishi
Vaichulu hashamáim vehaaretz vechol tsevaám. Vaichal E-lo-him, baiom hashevií, melachtô asher assá, vaishbot baiom hashevií micol melachtô asher assá. Vaivárech E-lo-him et iom hashevií, vaicadêsh otô, ki vo shavát micol melachtô, asher bará E-lo-him laassot.
Savri chaverai
Baruch Atá A-do-nai, Elohênu Mélech haolam, borê peri hagáfen.
Baruch Atá A-do-nai, Elohênu Mélech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, verátsa bánu, ve’Shabat codshô beahavá uveratson hinchilánu, zicaron lemaassê vereshit; (ki hu iom) techilá lemicraê códesh, zêcher litsiat Mitsráim. Ki vánu vachárta, veotánu kidáshta micol haamim, ve’Shabat codshechá, beahavá uveratson hinchaltánu. Baruch Atá A-do-nai, mecadesh ha’Shabat.
No sexto dia foram terminados os céus e a Terra e todo o seu exército. Deus concluiu, no sétimo dia, a obra que fez, e descansou no sétimo dia de toda obra que fez. Deus abençoou o sétimo dia e o santificou, pois nele descansou de toda Sua obra que Deus criou para [o ser humano] realizar.
Atenção, meus amigos:
Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, Criador do fruto da vinha.
Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que nos santificou com Tuas mitzvot (mandamentos) e em nós encontrou agrado, e com amor e agrado nos deu Seu Shabat sagrado, para lembrar a obra da Criação; pois ele é a primeira das sagradas convocações, em recordação da saída do Egito. Porque Tu nos escolheste e nos santificaste dentre todos os povos, e Teu Shabat sagrado, com amor e agrado, nos deste. Bendito sejas Tu, Eterno, que santificas o Shabat.
Ainda antes da refeição, segurando duas chalot (pães trançados, veja receita), recita-se a seguinte bênção:
Baruch Atá Adonai, Elohênu Mélech haolam, hamotsi léchem min haárets.
Bendito és Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que faz surgir o pão da terra.
Ainda na sexta-feira, antes mesmo de ir à sinagoga, as mulheres judias (os homens também podem fazê-lo) acendem as velas de Shabat quando chega o anoitecer, dando início ao dia sagrado de descanso. Como o horário de pôr-do-sol varia, o momento de acender as velas também não é fixo. As congregações judaicas costumam divulgar calendários com os horários corretos (às vezes, por costume, 18 minutos antes do pôr-do-sol). No entanto, com a correria do dia-a-dia contemporâneo, o judaísmo progressista (à exceção do movimento conservador) aceita que as velas de Shabat sejam acesas em outro horário.
Cobrindo os olhos, após acender as velas, recita-se a seguinte bênção:
Baruch Atá Adonai, Elohênu Mêlech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, vetsivánu lehadlic ner shel shabat.
Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que nos santificaste com as Tuas mitzvot (mandamentos) e nos ordenaste acender a vela de Shabat.
Leitura da Torá
No sábado pela manhã é realizada a cerimônia de shacharit de Shabat nas sinagogas. Nesta ocasião é feita a leitura do trecho semanal da Torá, denominado Parashat Hashavua. Neste dia, é considerada uma honra para as pessoas o fato de serem chamadas à bimá, o púlpito, para ler a Torá.
A leitura da Torá, embora em geral seja feita pelo shalíach tsibur (oficiante do serviço religioso) ou pelo chazan (cantor litúrgico), pode estar a cargo de outros membros da comunidade. A pessoa chamada recita as bênçãos apropriadas no início e no final da leitura.
Nas congregações liberais, no dia do seu bar mitzvá (a maioridade religiosa), os jovens judeus que completam 13 anos – e,  em diversas comunidades, no dia do bat mitzvá das jovens que completam 12 anos – lêem, na cerimônia de Shabat, diretamente dos rolos da Torá.
Também é lida a Haftará, trechos dos livros dos Profetas (Neviim) relacionados à própria parashá. Tal costume começou à época da revolta dos Macabeus (veja a festa de Lag Baómer), quando os judeus foram proibidos de ler a Torá. Para não deixar de fazer as orações, os líderes religiosos decidiram recitar trechos de outros livros que tivessem alguma relação com as parashiot.
Havdalá
A palavra significa “divisão” e indica a separação simbólica entre o Shabat e a semana que está começando, ao anoitecer do sábado. Segundo a tradição, a comunidade se reúne na sinagoga para fazer a bênção com um cálice de vinho, um recipiente com especiarias e uma vela colorida trançada. A vela simboliza a luz, justamente a criação de Deus no primeiro dia, de acordo com o texto bíblico. A cerimônia de Havdalá dá início ao novo ciclo da semana. O vinho, ao transbordar, representa a esperança de uma boa semana. As especiarias nos lembram do aroma espiritual do Shabat.
Por este preceito somos ordenados a renunciar a toda a produção de nossas terras no ano do Shabat e a permitir que qualquer pessoa recolha tudo o que cresce em nossos campos
Maimônides in Os 613 mandamentos
Os Dez Mandamentos, na forma das tábuas da lei concedidas a Moisés no Monte Sinai durante a peregrinação de 40 anos no deserto a caminho da Terra Prometida, fazem referência direta ao Shabat. O quarto mandamento determina que o sábado seja um dia santificado.
Diz o texto bíblico que Deus criou o mundo em seis dias e, no sétimo, descansou. No sábado, que significa “cessar de trabalhar”, deve-se reservar o dia, além das orações, para tarefas que não estejam relacionadas ao trabalho ou a ganhos financeiros.
O Shabat é, portanto, um dia festivo por completar um ciclo da criação do mundo, que, nas sociedades modernas, corresponde à semana de trabalho. O dia do Shabat, assim como todos os dias, para os judeus, tem início na véspera. As celebrações e restrições começam ao pôr-do-sol da sexta-feira e se estendem até o anoitecer do sábado.
As congregações liberais realizam três cerimônias importantes: o Cabalat Sha-bat, a cerimônia de Shabat e a Havdalá.
Nas sextas-feiras à noite, as pessoas se reúnem nas sinagogas para o Cabalat Shabat (“recepção do Shabat”), quando são recitadas orações para saudar o dia sagrado do descanso. As congregações liberais foram as primeiras a incluir nesta cerimônia o acompanhamento musical, com instrumentos como flauta e piano, além da participação de coral litúrgico.  Hoje em dia há serviços religiosos acompanhados também de instrumentos de corda e percussão, dando ao Shabat uma conotação mais festiva.
É costume cantar músicas alegres, como Lechá Dodi, quando todos na sinagoga se levantam e se viram para a entrada, dando ao Shabat importância equivalente ao encontro entre os noivos no dia do casamento.
Lechá dodi licrát calá pnê Shabat necabelá.
Venha, meu amado, ao encontro da noiva, vamos dar as boas vindas ao Shabat.
Após a cerimônia de Cabalat Shabat e Arvit de Shabat, as famílias se reúnem em casa para jantar. Antes, deve ser recitado o kidush, com uma taça de vinho.
Iom hashishi
Vaichulu hashamáim vehaaretz vechol tsevaám. Vaichal E-lo-him, baiom hashevií, melachtô asher assá, vaishbot baiom hashevií micol melachtô asher assá. Vaivárech E-lo-him et iom hashevií, vaicadêsh otô, ki vo shavát micol melachtô, asher bará E-lo-him laassot.
Savri chaverai
Baruch Atá A-do-nai, Elohênu Mélech haolam, borê peri hagáfen.
Baruch Atá A-do-nai, Elohênu Mélech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, verátsa bánu, ve’Shabat codshô beahavá uveratson hinchilánu, zicaron lemaassê vereshit; (ki hu iom) techilá lemicraê códesh, zêcher litsiat Mitsráim. Ki vánu vachárta, veotánu kidáshta micol haamim, ve’Shabat codshechá, beahavá uveratson hinchaltánu. Baruch Atá A-do-nai, mecadesh ha’Shabat.
No sexto dia foram terminados os céus e a Terra e todo o seu exército. Deus concluiu, no sétimo dia, a obra que fez, e descansou no sétimo dia de toda obra que fez. Deus abençoou o sétimo dia e o santificou, pois nele descansou de toda Sua obra que Deus criou para [o ser humano] realizar.
Atenção, meus amigos:
Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, Criador do fruto da vinha.
Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que nos santificou com Tuas mitzvot (mandamentos) e em nós encontrou agrado, e com amor e agrado nos deu Seu Shabat sagrado, para lembrar a obra da Criação; pois ele é a primeira das sagradas convocações, em recordação da saída do Egito. Porque Tu nos escolheste e nos santificaste dentre todos os povos, e Teu Shabat sagrado, com amor e agrado, nos deste. Bendito sejas Tu, Eterno, que santificas o Shabat.
Ainda antes da refeição, segurando duas chalot (pães trançados, veja receita), recita-se a seguinte bênção:
Baruch Atá Adonai, Elohênu Mélech haolam, hamotsi léchem min haárets.
Bendito és Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que faz surgir o pão da terra.
Ainda na sexta-feira, antes mesmo de ir à sinagoga, as mulheres judias (os homens também podem fazê-lo) acendem as velas de Shabat quando chega o anoitecer, dando início ao dia sagrado de descanso. Como o horário de pôr-do-sol varia, o momento de acender as velas também não é fixo. As congregações judaicas costumam divulgar calendários com os horários corretos (às vezes, por costume, 18 minutos antes do pôr-do-sol). No entanto, com a correria do dia-a-dia contemporâneo, o judaísmo progressista (à exceção do movimento conservador) aceita que as velas de Shabat sejam acesas em outro horário.
Cobrindo os olhos, após acender as velas, recita-se a seguinte bênção:
Baruch Atá Adonai, Elohênu Mêlech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, vetsivánu lehadlic ner shel shabat.
Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que nos santificaste com as Tuas mitzvot (mandamentos) e nos ordenaste acender a vela de Shabat.
Leitura da Torá 
No sábado pela manhã é realizada a cerimônia de shacharit de Shabat nas sinagogas. Nesta ocasião é feita a leitura do trecho semanal da Torá, denominado Parashat Hashavua. Neste dia, é considerada uma honra para as pessoas o fato de serem chamadas à bimá, o púlpito, para ler a Torá.
A leitura da Torá, embora em geral seja feita pelo shalíach tsibur (oficiante do serviço religioso) ou pelo chazan (cantor litúrgico), pode estar a cargo de outros membros da comunidade. A pessoa chamada recita as bênçãos apropriadas no início e no final da leitura.
Nas congregações liberais, no dia do seu bar mitzvá (a maioridade religiosa), os jovens judeus que completam 13 anos – e,  em diversas comunidades, no dia do bat mitzvá das jovens que completam 12 anos – lêem, na cerimônia de Shabat, diretamente dos rolos da Torá.
Também é lida a Haftará, trechos dos livros dos Profetas (Neviim) relacionados à própria parashá. Tal costume começou à época da revolta dos Macabeus (veja a festa de Lag Baómer), quando os judeus foram proibidos de ler a Torá. Para não deixar de fazer as orações, os líderes religiosos decidiram recitar trechos de outros livros que tivessem alguma relação com as parashiot.
Havdalá 
A palavra significa “divisão” e indica a separação simbólica entre o Shabat e a semana que está começando, ao anoitecer do sábado. Segundo a tradição, a comunidade se reúne na sinagoga para fazer a bênção com um cálice de vinho, um recipiente com especiarias e uma vela colorida trançada. A vela simboliza a luz, justamente a criação de Deus no primeiro dia, de acordo com o texto bíblico. A cerimônia de Havdalá dá início ao novo ciclo da semana. O vinho, ao transbordar, representa a esperança de uma boa semana. As especiarias nos lembram do aroma espiritual do Shabat.

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quinta-feira, 3 de março de 2016

A NOSSA CULTURA HEBRAICA PATRIARCAL



A NOSSA CULTURA HEBRAICA PATRIARCAL
Rosh: Marlon T. Troccolli


Introdução:

Muitos criticam os judeus e chegam a manifestar um certo preconceito devido sermos um povo de costumes e tradições bem diferentes, em nenhum povo na face da terra iremos encontrar costumes tão marcantes iguais aos costumes judaicos, sabem por que? Simplesmente porque foi o nosso próprio D’us quem nos deu este conjunto cultural tão rico e tão marcante assim.
Adonai nosso D’us nos instruiu detalhadamente em como deveríamos viver e nos comportar no mundo, a nossa herança cultural vem sendo preservada ao longo dos séculos tais quais eram no passado, passadas de pais para filhos. Cada detalhe dos costumes que praticamos representa e identifica a nossa crença ao Único D’us Verdadeiro, e isto é maravilhoso porque gera uma indagação por parte dos gentios em querer saber porque praticamos tais costumes.
Esta foi uma maneira muito sábia e estratégica do Eterno quando nos instruiu a cerca da nossa Cultura Patriarcal para que, por meio de nossos costumes e tradições, manifestarmos a Luz Divina ao mundo.

Costumes e Tradições da Cultura hebraica

A Sinagoga:

Em hebraico a palavra Sinagoga é Beyt Knesset e significa “Casa de Estudos”, o conceito de Sinagoga surgiu na Babilônia durante o exílio dos judeus, lá, na falta do Templo de Jerusalém que havia sido destruído por Nabucodonosor, os fiéis de Yisrael passaram a se reunir em um local reservado para cantarem, orarem e estudarem a Torah como diz o Salmo “se lembrando de Sião”. Até hoje este costume permanece seguindo a ordem do Eterno que nos manda estudarmos a Torah em Comunidade (ver Neemias 8:7).
O Kabalat Shabat:


É a cerimônia que dá início a celebração do santo Shabat, começa com o acendimento das Luzes do Shabat seguido de cânticos, orações e recitações contidas no Sidur(livro de liturgias), após as leituras ocorre o Kidush(ceia com pão e vinho) acompanhado por um jantar festivo, é um momento de muita alegria e devoção únicos em nosso meio judaico.

O Estudo da Parashá:



A Parashá ou parashiôt são porções da Torah e dos Profetas que são estudadas semanalmente em casa e explanadas em Comunidade na Sinagoga aos sábados pela manhã, conhecida na Bíblia como “As Lições da Lei e dos Profetas” (ver Atos 13:15).

O Kipá:




 



Kipá é a cobertura da cabeça inicialmente usada pelos sacerdotes por ordem divina, todo sacerdote deveria usar um turbante cobrindo toda sua cabeça em sinal de respeito e reverência para com o Eterno (ver Êxodo 39:28), mais tarde, com a falta do Templo o israelita substituiu os sacrifícios do Templo pelas preces e orações domésticas, assim surgiu o uso da cobertura na cabeça em memória ao serviço sacerdotal.

O Talit: 


 
 Os Tsitsiôt são fios azuis e brancos usados geralmente nos quatro cantos do Talit ou em nossos vestuários. Eles servem para sempre mantermos em lembrança  os Mandamentos do Eterno nosso D’us, e assim evitarmos cair em tentações e pecarmos ofendendo ao nosso D’us, conforme está ordenado na Torah (ver Números 15:37-40).


Os Tefilim:


 
 Tefilin é o plural da palavra hebraica tefilá, que significa "prece ou oração", é o nome dado a duas caixinhas de couro, cada qual presa a uma tira de couro de animal kashê, dentro das quais está contido um micro pergaminho com os quatro trechos da Torah em que se encontra o Shemá Sagrado, é usado preso na testa acima dos olhos e no braço direito conforme ordenado na Torah (ver Deuteronômio 6:8).


As Hagim Festas Bíblicas:



As Festas do Eterno foram ordenadas por Ele para simbolizar cada estágio da vida de um israelita diante de D’us. Também representa todo o ministério do Messias como o enviado do Eterno. É uma honra para nós celebrarmos cada Festa do Eterno pois, elas  simbolizam a nossa Comunhão e Aliança com Ele. São sete as Festas ordenadas pelo Eterno na Torah dentre as quais o Shabat, a Pêssach(páscoa), festa dos Pães sem fermento, festa de Shavuôt(pentecostes), festa de Yom Teruá(rosh hashaná), Yom Kipur(dia do perdão) e festa de  Sukkot(tabernáculos).
Ao longo dos séculos outras festas foram incorporadas a Tradição judaica como a festa de Purim, de Hanuká.

As danças típicas:
 




As danças típicas e folclóricas judaicas estão ligadas à vida agrícola do povo de Yisrael, assim representam uma parte de sua cultura. Grupos de danças sempre se apresentam nos dias de Festa.

Recitação diária do Shemá Sagrado:
 

 
O Shemá Yisrael é a síntese de nossa profissão de Fé, temos por costume recita-lo duas vezes ao dia, pela manhã e a noite, também é recitado em ocasiões especiais e no serviço litúrgico da Sinagoga, recita-se sempre com muita contrição e reverência.

A Mezuzá:
 


É uma caixinha de madeira ou cristal contendo parte da Torah onde tem o Shemá Sagrado, ela é afixada no caixilho ou umbral das portas das casas dos israelitas, do lado direito de quem entra, serve para mostrar que, os membros desta casa são servos do Eterno e obedientes a Torah.

Peyôt:


Os judeus mais devotos ou os ortodoxos(haredim) têm o costume de deixarem a extremidade da barba conhecida como “costeletas” crescerem mais do que o normal, assim, segundo eles, estariam cumprindo o que Adonai ordenou em Levítico 19:27

Conclusão:

Estes são apenas alguns dos principais costumes, dentro outros, praticados no judaísmo advindos de nossa herança cultural hebraica, nem todos praticam tudo, mas muitos praticam vários destes costumes que nos identificam como povo separado do Eterno.
Rejeitamos qualquer forma de introdução de elementos estranhos aos que Adonai nos deixou em sua Torah, não fazemos sincretismo cultural misturando parte de nossos costumes com os costumes das nações, Adonai deixou isto bem claro ao nos proibir adotar costumes das nações:

“E não andeis nos costumes das nações que Eu expulso de diante de vós, porque estas nações fizeram todas estas coisas; portanto me aborreci deles." (Levítico 20:23)


Somos um povo escolhido, possuímos uma herança cultural formulada pelo nosso próprio D’us, temos uma identidade única, somos chamado pelo Nome do Eterno por isso, temos uma grande responsabilidade em fazer brilhar a Luz do Eterno onde houver trevas.



Extraído do site: http://www.judaismonazareno.com
Rosh: Marlon T. Troccolli

               



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