segunda-feira, 19 de novembro de 2018
segunda-feira, 9 de julho de 2018
PARASHÁ 41: PINCHAS
PARASHÁ COMENTADA
Parashá 41: Pinchas, B’midbar/Números 25:10 à 30:1
Haftará: I Reis 18:46 à 19:21; Mateus 26:1-30; I Coríntios
5:6-8; Hebreus 11:28
Este é um
comentário sucinto e objetivo das Lições da Torah e dos Profetas (ver Atos
13:15) ou Parashiôt, quando Pinchas matou Zimri e Kosbi, uma enorme polêmica
surgiu entre o povo quanto a saber se suas ações foram corretas ou
assassinas.
A Porção desta semana começa com Adonai testemunhando em favor do que Pinchas fez.
A Porção desta semana começa com Adonai testemunhando em favor do que Pinchas fez.
Em primeiro lugar, por causa da atitude de Pinchas, a praga que
havia estourado no meio do povo, cessou. Em segundo lugar, a Torah identifica
repetidamente Pinchas como o neto de Aharon haKohen.
Em terceiro lugar, Adonai coloca Seu selo de aprovação em Pinchas, dando-lhe "o pacto do kehuna eterna" e a "Aliança de Shalom".
Em terceiro lugar, Adonai coloca Seu selo de aprovação em Pinchas, dando-lhe "o pacto do kehuna eterna" e a "Aliança de Shalom".
Algo muito importante nos chamou a atenção nesta Parashá, Adonai
declarou que Pinchas ao executar Zimri e Kosbi, realizou EXPIAÇÃO pelos filhos
de Yisrael, isso é muito importante se notar, como pode a morte de duas pessoas
EXPIAR os pecados dos filhos de Yisrael?
O judaísmo comum rejeita a morte de Yeshua como expiatória sob a
alegação de que um homem não poderia expiar os pecados de outros homens,
entretanto, Adonai declara em alto e bom som que Pinchas fez expiação pelos
filhos de Yisrael com a morte de Zimri, a palavra hebraica que aparece na Torah
é VAYEKAPER – derivada da palavra KAPERÁ - EXPIAÇÃO, não tem argumentação
contrária, a Torah declara sim que o sangue de um homem pode fazer expiação por
outros homens. O Talmude também confirma a Torah, vejamos o que diz o Rabbi
El’azar:
“Porque na morte de Aharon se fala sobre as vestes sacerdotais?
[Para ensinar-te] que, como as vestes do sacerdócio fazem expiação, a morte dos
justos faz o mesmo” (Talmud Bavli, Moed Katan 28a)
Continuando o assunto, Aharon e seus quatro filhos foram ungidos
como kohanim(sacerdotes). A partir de então todos os seus descendentes são
kohanim desde o nascimento. Pinchas não nasceu de um sacerdote, pois, quando
seu pai Eleazar foi ungido sacerdote Pinchas já era nascido, ou seja, só seriam
considerados sacerdotes por descendência todos os filhos que nascessem após a
unção de seus pais.
Por isso que Pinchas não foi originalmente incluído no Kehuna de seu avô Aarão, pai e tios.
Por isso que Pinchas não foi originalmente incluído no Kehuna de seu avô Aarão, pai e tios.
Pinchas se tornou um sacerdote na forma original, por decreto do
próprio Eterno. Em outras palavras, existem três maneiras de ser um
sacerdote.
Cinco pessoas foram ungidas como kohanim por ordem de D'us. Um deles foi dado o kehuna por D'us.
Todos os outros kohanim que nasceram após eles são considerados kohanim por descendência.
Pinchás foi o único sacerdote terreno que recebeu o sacerdócio por decreto divino, o mesmo caso ocorreu com o sacerdócio de Yeshua, novamente o judaísmo comum rejeita o sacerdócio do Messias devido ele não ser levita por descendência, mas eles esquecem de que Adonai pode ordenar qualquer pessoa como sacerdote por decreto divino, e o decreto de Yeshua está exposto no Tanach:
Cinco pessoas foram ungidas como kohanim por ordem de D'us. Um deles foi dado o kehuna por D'us.
Todos os outros kohanim que nasceram após eles são considerados kohanim por descendência.
Pinchás foi o único sacerdote terreno que recebeu o sacerdócio por decreto divino, o mesmo caso ocorreu com o sacerdócio de Yeshua, novamente o judaísmo comum rejeita o sacerdócio do Messias devido ele não ser levita por descendência, mas eles esquecem de que Adonai pode ordenar qualquer pessoa como sacerdote por decreto divino, e o decreto de Yeshua está exposto no Tanach:
“Adonai decretou, e não se arrependerá: tu és sacerdote para
sempre, segundo a ordem de Malki’tzedek” (Salmos 110:4)
Em seguida, Adonai diz a Moshe para ir à guerra contra Midyan em
vingança por terem seduzido Yisrael à adoração de Baal-Peor. Moav foi o
parceiro de Midyan e deveria ter sido incluído nesta guerra vingadora.
Alguns rabinos explicam que Moav foi poupado nesta batalha pelos méritos de Rut. Notem que Adonai pode "dar crédito" não só para ações passadas, mas por aquilo que venha a ocorrer no futuro.
Alguns rabinos explicam que Moav foi poupado nesta batalha pelos méritos de Rut. Notem que Adonai pode "dar crédito" não só para ações passadas, mas por aquilo que venha a ocorrer no futuro.
Alguns comentaristas explicam que houve uma diferença
significativa entre Moav e Midyan. Moav estava com medo de Yisrael.
Eles temiam que suas terras fossem conquistadas por eles. É por isso que eles queriam lutar contra os hebreus.
Midyan concordou em ajudar Moav por causa de seu desejo de destruir o povo de D’us, notem como o sentimento anti-semita já era muito forte naquela época.
Eles foram tão longe que chegaram a utilizar suas próprias mulheres e filhas para seduzir os israelitas à imoralidade e práticas pagãs. Por isso a ordem de D'us de vingança é dirigida precisamente a este último tipo de inimigo.
Eles temiam que suas terras fossem conquistadas por eles. É por isso que eles queriam lutar contra os hebreus.
Midyan concordou em ajudar Moav por causa de seu desejo de destruir o povo de D’us, notem como o sentimento anti-semita já era muito forte naquela época.
Eles foram tão longe que chegaram a utilizar suas próprias mulheres e filhas para seduzir os israelitas à imoralidade e práticas pagãs. Por isso a ordem de D'us de vingança é dirigida precisamente a este último tipo de inimigo.
A próxima Aliya é a mais longa na Torah, apenas duas outras
Aliyot são mais longas. Em preparação para recrutar um exército para lutar
contra Midyan, um novo censo é realizado. A Torah enumera cada uma das tribos,
suas sub-unidades familiares, e o número de homens em idade militar.
Em adição a esta informação, é interessante notar o material "extra" mencionado nesta parte da Parashá, é citado os nomes de cada pessoa influente em cada tribo.
Em adição a esta informação, é interessante notar o material "extra" mencionado nesta parte da Parashá, é citado os nomes de cada pessoa influente em cada tribo.
É para essas pessoas que a Terra será repartida. A distribuição
efetiva das terras será feita por (divina) loteria e envolverá este censo e
aquele que seguiu o Êxodo.
A Torah detalha a árvore genealógica da família de Levi (cuja tribo não recebe herança na Terra).
Atenção especial é dada à família de Amram, ou seja, sua mulher Yocheved, Moshe, Aharon e seus filhos, e Miriam. Ninguém neste censo nacional estava listado no censo anterior, exceto Kalev e Yehoshua.
A Torah detalha a árvore genealógica da família de Levi (cuja tribo não recebe herança na Terra).
Atenção especial é dada à família de Amram, ou seja, sua mulher Yocheved, Moshe, Aharon e seus filhos, e Miriam. Ninguém neste censo nacional estava listado no censo anterior, exceto Kalev e Yehoshua.
As filhas de Zelofchad (identificadas aqui como a 6ª geração de
Yosef) vão até Moshe e Eleazar haKohen, os líderes das tribos, e as pessoas
ilustres, reivindicando a propriedade na Terra de Yisrael para si, porque seu
pai não teve filhos. Elas enfatizam que seu pai não fazia parte da rebelião de
Korach, mas morreu por seus próprios pecados, ou seja, de morte natural. Moshe
consulta o Eterno para poder dar uma decisão justa às filhas de Zelofchad.
A resposta de D'us para as filhas de Zelofchad é favorável, elas
vão adquirir herança, elas compartilham de seu pai e parte da quota do seu avô
especificamente uma porção dupla da herança de Chefer, Zelafchad era o
primogênito de Chefer, notem que tanto Chefer e Zelafchad estavam entre aqueles
que deixaram o Egito.
Por causa das filhas de Zelafchad, foi aberto um precedente na Torah. Todos os filhos de um homem serão herdeiros naturais dele, porém, se não houver filhos, suas filhas herdarão.
Se um homem tivesse dois filhos, sendo um homem e uma mulher, o filho herda tudo e será responsável de fornecer provimentos para as filhas, mesmo que isso signifique mendicância.
Um homem sem filhos sua herança irá para seus irmãos, e se não houver irmãos, para os parentes mais próximos ao longo da linha paterna na árvore da família.
Por causa das filhas de Zelafchad, foi aberto um precedente na Torah. Todos os filhos de um homem serão herdeiros naturais dele, porém, se não houver filhos, suas filhas herdarão.
Se um homem tivesse dois filhos, sendo um homem e uma mulher, o filho herda tudo e será responsável de fornecer provimentos para as filhas, mesmo que isso signifique mendicância.
Um homem sem filhos sua herança irá para seus irmãos, e se não houver irmãos, para os parentes mais próximos ao longo da linha paterna na árvore da família.
Adonai prevê a morte de Moshê por isso ordena-lhe que suba no
monte Avarim. Tendo acabado de ser ordenado a repartição da Terra de acordo com
o censo, Moshe pode ter pensado que o decreto contra sua entrada na Terra
prometida teria sido rescindido.
Por isso, a ordem de subir ao monte para ver a Terra Santa e preparar-se para morrer vem como um lembrete triste de que o decreto de não entrar na Terra Prometida permanece.
Por isso, a ordem de subir ao monte para ver a Terra Santa e preparar-se para morrer vem como um lembrete triste de que o decreto de não entrar na Terra Prometida permanece.
"E Moshe falou a Adonai dizendo..." Esta variação
única do versículo mais comum na Torah, cria um clima dramático e de suspense
enquanto esperamos para ver o que ele está prestes a pedir ao Santíssimo D’us
Eterno.
Será que ele vai pedir para Adonai prolongar a sua vida? Será que ele vai pedir para ser permitido até mesmo uma breve incursão pela amada Terra de Yisrael? Na verdade Moshe pede ao Eterno que encontre um líder adequado para ser nomeado a ocupar o seu lugar.
O verdadeiro líder do povo está preocupado em primeiro lugar com os seus encargos e suas responsabilidades diante do Eterno.
Será que ele vai pedir para Adonai prolongar a sua vida? Será que ele vai pedir para ser permitido até mesmo uma breve incursão pela amada Terra de Yisrael? Na verdade Moshe pede ao Eterno que encontre um líder adequado para ser nomeado a ocupar o seu lugar.
O verdadeiro líder do povo está preocupado em primeiro lugar com os seus encargos e suas responsabilidades diante do Eterno.
Esta é parte do grande legado de Moshe. A resposta do Eterno ao
pedido de Moshe é imediata. Yehoshua, deve ser apresentado ao povo como o
sucessor de Moshe e Moshe deve transferir a ele um pouco de sua
"majestade". Eleazar já assumiu o sacerdócio a partir de Aharon, e
será Yehoshua e Elazar que vão levar os filhos de Yisrael ao Êretz.
Finalizando, a porção apresenta a Musafim dos feriados festivos,
começando com Pessach, depois Shavuot aqui referida como Yom haBikurim.
O Musaf de Shavuot é contado como uma Mitzva. Em seguida, vem Rosh Hashaná, chamado aqui Yom Teruá, sua Musaf também foi contado como uma Mitzva anteriormente, mas a Mitzva do toque de Shofar é contado aqui.
Desde Rosh Hashaná e também em Rosh Rodesh, o dobro Musafim é apresentado.
Em seguida, vem o Musaf do Yom Kipur. Todas as Chagim que estão listadas já foram anteriormente apresentadas em Emor.
Por último vem o Musafim de Sukot e Shmini Atzeret. Essas passagens Musafim para Chagim são os respectivos Maftirs dos feriados.
O Musaf de Shavuot é contado como uma Mitzva. Em seguida, vem Rosh Hashaná, chamado aqui Yom Teruá, sua Musaf também foi contado como uma Mitzva anteriormente, mas a Mitzva do toque de Shofar é contado aqui.
Desde Rosh Hashaná e também em Rosh Rodesh, o dobro Musafim é apresentado.
Em seguida, vem o Musaf do Yom Kipur. Todas as Chagim que estão listadas já foram anteriormente apresentadas em Emor.
Por último vem o Musafim de Sukot e Shmini Atzeret. Essas passagens Musafim para Chagim são os respectivos Maftirs dos feriados.
O Sentido espiritual da Parashá(comentários da Kabalah):
A porção desta semana fala sobre Pinchas, que através de sua
ação expiatória, coloca fim a uma terrível praga que estava destruindo o povo
de Yisrael.
Esta Parashá nos conecta com a mais importante energia de cura do ano.
Quando falamos de cura na Kabalah, não estamos nos referindo apenas ao nosso corpo físico.
A doença é um sinal de desequilíbrio que pode se manifestar como pobreza, separação, solidão, uma família desestruturada ou como uma doença no coração.
Esta Parashá nos conecta com a mais importante energia de cura do ano.
Quando falamos de cura na Kabalah, não estamos nos referindo apenas ao nosso corpo físico.
A doença é um sinal de desequilíbrio que pode se manifestar como pobreza, separação, solidão, uma família desestruturada ou como uma doença no coração.
Ela existe para que o ser humano procure o remédio. Sem o querer
curar-se, o remédio em si não irá ajudar.
O sintoma quando é liberado do valor negativo (sem julgamento), pode se transformar em um excelente indicador de caminho.
O primeiro passo para a cura é assumir a responsabilidade e saber que, em algum momento desta vida, plantamos a semente que causou o desequilíbrio.
O sintoma quando é liberado do valor negativo (sem julgamento), pode se transformar em um excelente indicador de caminho.
O primeiro passo para a cura é assumir a responsabilidade e saber que, em algum momento desta vida, plantamos a semente que causou o desequilíbrio.
Pinchas utiliza uma atitude bem radical, para proteger Yisrael e
fechar a ruptura espiritual causada pela violação das Leis espirituais.
Ele representa Guevurá, força, severidade, limite. Guevurá reflete a nossa capacidade de dizer “não” para muitas coisas, reforçando a importância de não compactuarmos com a inclinação negativa.
Ele representa Guevurá, força, severidade, limite. Guevurá reflete a nossa capacidade de dizer “não” para muitas coisas, reforçando a importância de não compactuarmos com a inclinação negativa.
Devemos pensar no episódio além da aparente violência, mas a
utilização da força (guevurá) na instauração do equilíbrio.
Fazer o que “deve ser feito” nem sempre é fácil. Nunca sabemos o que uma única atitude é capaz de gerar.
Através de uma atitude radical e impopular, Pinchas poderia perder o direito ao sacerdócio, mas ele não pensou em si mesmo e assume a responsabilidade.
Fazer o que “deve ser feito” nem sempre é fácil. Nunca sabemos o que uma única atitude é capaz de gerar.
Através de uma atitude radical e impopular, Pinchas poderia perder o direito ao sacerdócio, mas ele não pensou em si mesmo e assume a responsabilidade.
Não fica no papel de vítima ou de mero expectador e faz o que
devia ser feito, sem medo ou raiva e sem a preocupação com a opinião dos
outros.
Ele queria afastar a energia de mortificação presente no acampamento e restabelecer o equilíbrio.
Ele queria afastar a energia de mortificação presente no acampamento e restabelecer o equilíbrio.
O Zohar diz que após este ato de Guevurá, a Torah refere-se a
Pinchas como o filho de Eleazar, filho de Aarão, o sumo sacerdote que
simbolizou o papel de pacificador do acampamento durante a caminhada no
deserto.
Outro ensinamento desta porção, diz respeito à consulta de Moshe
ao Eterno sobre a herança das filhas de Zelafchad, embora já soubesse a
resposta.
Ele ficou com medo de fazer um julgamento errado, pois sentiu-se “subornado” quando falaram que seu pai não havia participado da rebelião de Korach.
Ele ficou com medo de fazer um julgamento errado, pois sentiu-se “subornado” quando falaram que seu pai não havia participado da rebelião de Korach.
Em nossas decisões cotidianas somos os juízes dos nossos atos e
devemos tomar cuidado com os “subornos” do nosso ego. O Messias disse:
“Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com a
finalidade de sedes vistos por eles, doutra sorte, não tereis galardão junto ao
vosso Pai Celeste” (Mateus 6:1)
A partir desta Parashá, tenha em mente qual o aspecto de sua
vida que necessita de uma energia de cura e qual a transformação necessária
para ter o mérito de ser curado. Que Adonai Eterno abençoe a Leitura e o Estudo
de sua Palavra.
קהילה ישראלית ספרדי נצרית בית בני אברהם
Congregação Israelita Sefardita Notserit Beyt B'nei Avraham –
Belém/Pa
Marlon Troccolli
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sexta-feira, 25 de maio de 2018
Parashá 35: Naso, B’midbar/Números 4:21 à 7
PARASHÁ COMENTADA
Parashá 35: Naso, B’midbar/Números 4:21 à 7
Haftará: Juízes 13:2-25; João 7:53-8:11; Atos 21:17-32
Este é um comentário sucinto e objetivo das Lições da Torah e
dos Profetas (ver Atos 13:15) ou Parashiôt.
Adonai disse a Moisés para listar o serviço que cada família deveria comprometer-se em prol da Comunidade e em honra a Ele. Para os filhos de Gérson, a partir de 30 anos de idade até 50 anos de idade, o seu serviço comunitário deve ser o de levar todas as tapeçarias e cortinas do lugar de moradia do Mishkan.
Os israelitas envolvidos em serviço comunitário são numerados
como 2630. Os filhos de Merari, de 30 anos de idade até 50 anos, serão
responsáveis por todas as vigas e pilares e bases e tomadas para o lugar de
moradia do Mishkan. Eles são numerados em 3200.
Os filhos do Kehatite, a partir de 30 anos de idade até 50 anos, são contados como 2750. Os filhos dos levitas, a partir de 30 anos de idade até 50 anos de idade, são numerados em 8580.
Os filhos do Kehatite, a partir de 30 anos de idade até 50 anos, são contados como 2750. Os filhos dos levitas, a partir de 30 anos de idade até 50 anos de idade, são numerados em 8580.
Adonai, então, falou a Moisés dizendo: "Ordena aos filhos
de Yisrael para enviar longe do acampamento todo leproso e todos os que se
tornaram impuros. Tanto homem como mulher devem ser enviados para fora do
acampamento para não ocorrer epidemias ou pestilências entre o povo.
"E os filhos de Yisrael fizeram assim.” Então Adonai disse a Moisés para falar aos israelitas o seguinte: Se um homem ou uma mulher cometer um pecado, qualquer pecado contra o homem, qualquer coisa que quebre ou rompa a confiança é pecado contra D’us, essa pessoa deverá incorrer em culpa.
Eles devem reconhecer a si mesmos como pecadores e que devem, então, fazer a restituição para ser cancelado o seu pecado.
Ou seja, não é apenas reconhecer que é pecador, pedir perdão a D’us e fica tudo bem, isso é o que o cristianismo prega, entretanto, a Torah prega outra coisa, para uma pessoa pecadora ser aceita pelo Eterno como perdoado, ela deveria reconhecer sua condição de pecador, pedir perdão ao Eterno e aos terceiros aos quais ela tenha prejudicado e ainda restituir ou tentar consertar o estrago que tenha feito, caso isso fosse possível.
Foi exatamente isso que Zaqueu, o publicano, fez quando se converteu e fez Teshuvá, reconheceu seu estado de pecador, pediu perdão ao Eterno e ainda tentou consertar toda a injustiça que ele havia praticado contra o seu próximo:
“E, levantando-se Zaqueu, disse a Yeshua: Senhor, eis que eu dou
aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o
restituo quatro vezes mais. E disse-lhe Yeshua: Hoje a salvação entrou nesta
casa, pois que, também este é um Ben Avraham” (Lucas 19:8-9)
Observem, o simples fato de Zaqueu ter se arrependido não significou
muita coisa, mas quando ele resolveu praticar a justiça da Torah Yeshua
declarou: “Este é um filho de Abraão”, isso é um exemplo para nós que nos
consideramos b’nei Avraham.
E continuando, a Parashá trata de um assunto delicado. Se a
esposa de um homem se desvia sexualmente com outro homem que não seja seu
marido, sem ser forçada, então, o marido, mesmo não tendo presenciado o ato,
mas apenas desconfiar da infidelidade da esposa, trará a sua mulher perante o
sacerdote e fará uma oferta de cereais por ciúmes, é uma oferta de cereais de
recordação que lembra o suposto delito.
Quando a mulher reconhecer seu pecado, ela deverá tirar o véu da cabeça, pois deixou de ser uma mulher honrada, beber águas amargas que fará a sua barriga inchar e sua genitália apodrecer e ela deverá tornar-se uma maldição entre o seu povo.
Mas se a mulher for inocente estando pura, que não tenha perdido sua pureza matrimonial, ela será abençoada com filhos.
Quando qualquer um, homem ou mulher, fizer uma determinação
consciente para tomar o Voto de um Nazir (nazireu), para elevar-se
temporariamente a uma posição semelhante à de um sacerdote santo, então ele ou
ela deve cumprir muitas obrigações.
Eles não devem beber vinho, nem nada preparado a partir da uva ou produto da vinha. Navalha não passará sobre a sua cabeça, nem devem entrar em contato com pessoas ou animais mortos.
Eles não devem beber vinho, nem nada preparado a partir da uva ou produto da vinha. Navalha não passará sobre a sua cabeça, nem devem entrar em contato com pessoas ou animais mortos.
Todos os dias do seu Voto ou nazireado, eles serão kedoshim (consagrados) para o Eterno. Se alguém morrer subitamente junto deles, rapará a sua cabeça para que possa recuperar a sua pureza.
Deverão fazer oferendas junto aos sacerdotes e dádivas devem ser dadas ao Eterno para serem aceitos novamente. Da mesma forma será feito no dia em que encerrar o seu Voto para com o Eterno, o nazireu rapará a sua cabeça, e fará os devidos sacrifícios de Ação de Graças por ter cumprido fielmente o seu Voto perante o Eterno seu D’us.
Isso nos lembra o Voto que o rabbi Shaul haSheliach fez durante o seu ministério, consagrou-se ao Eterno e depois rapou a cabeça e ofereceu os devidos sacrifícios no Templo:
“E Shaul, ficando ainda ali muitos dias, despediu-se dos irmãos,
e dali, juntamente com Priscila e Áquila, navegou para a Síria, e tendo rapado
a cabeça em Cencréia, porque tinha tomado o Voto” (Atos 18:18)
“Então Shaul, tomando consigo aqueles homens, entrou no dia
seguinte no Templo, já purificado com eles, anunciando serem já cumpridos os
dias da purificação do Voto; e ficou ali até se oferecer o devido sacrifício
por cada um deles.” (Atos 21:26)
Como podemos notar pelo relato de Atos, os judeus nazarenos
juntamente com os apóstolos ainda faziam sacrifícios de Ação de Graça no Templo
de Jerusalém enquanto este ainda estava de pé.
E continuando a Parashá, D’us então diz a Moisés para Aaron
abençoar os filhos de Yisrael com a milenar Birkat Kohanim - ברכת כהנים,
dizendo:
‘'Que Adonai te abençoe e te guarde. Que Adonai ilumine o seu
rosto sobre ti e te conceda a Sua Graça. Que Adonai levante o Seu Semblante
sobre ti e te dê a Shalom. E assim colocarão o Meu Nome sobre os filhos de
Yisrael e Eu os abençoarei" (Números 6:24-27)
E sucedeu que, após ter Moisés terminado de erigir o Mishkan e
santificado ungido-o completamente e todos os seus objetos sagrados, os chefes
(príncipes) das tribos trouxeram suas oferendas diante do Eterno.
Essas oferendas incluíam objetos preciosos, animais, farinha, incenso, ouro e prata.
E quando Moisés entrava na tenda da reunião, nomeado para falar com o Eterno, Moisés ouvia a voz de Adonai de cima da tampa que estava sobre a Arca do Testemunho entre os dois querubins.
Essas oferendas incluíam objetos preciosos, animais, farinha, incenso, ouro e prata.
E quando Moisés entrava na tenda da reunião, nomeado para falar com o Eterno, Moisés ouvia a voz de Adonai de cima da tampa que estava sobre a Arca do Testemunho entre os dois querubins.
O sentido Espiritual da Parashá (comentários da Kabalah):
Nesta Parashá continua a contagem e as funções das várias
famílias levitas dentro do Santuário, por esta porção observamos como Adonai se
preocupa com a ordem e o equilíbrio das coisas, todo talento é um dom de D’us e
deve ser usado de certa forma, para sua honra, mesmo quando nos diz respeito,
como uma vocação por exemplo, ser professor, médico, engenheiro ou etc.. é uma
vocação que vem de dentro de nossa alma, mas, que recebe uma ajuda divina em
forma de talento e, de como saber fazer e realizar esta vocação com sabedoria
não necessariamente para obtenção de lucro, mas de preferência, a glorificar o
Criador.
Ao observarmos a maneira como o censo era feito, verificamos
algo um tanto curioso. Por que as mulheres não foram contadas entre as tribos?
Para quem gosta de criticar sem verificar o contexto dirão tão rapidamente:
isso é preconceito!
Porém, Adonai em sua sabedoria, estava poupando as mulheres de exercerem mais uma tarefa árdua além das que elas já tinham com seus afazeres domésticos, desmontar o Santuário era tarefa para homens e não para mulheres.
Porém, Adonai em sua sabedoria, estava poupando as mulheres de exercerem mais uma tarefa árdua além das que elas já tinham com seus afazeres domésticos, desmontar o Santuário era tarefa para homens e não para mulheres.
Embora esta seja uma das Parshiot mais longa na Torah, é de fato
a única com mais repetições, tornando-se em certo momento a leitura
cansativa.
As oferendas dadas pelos príncipes das tribos para a Tabernáculo no deserto. É bastante surpreendente que cada presente seja idêntico e ainda mais surpreendente, cada um estipulado em pormenor.
As oferendas dadas pelos príncipes das tribos para a Tabernáculo no deserto. É bastante surpreendente que cada presente seja idêntico e ainda mais surpreendente, cada um estipulado em pormenor.
Teria sido muito mais fácil simplesmente dizer que todos os 12
príncipes trouxe tal e tal coisa, e em seguida detalhasse o presente, em vez de
fazer uma série de repetições aparentemente desnecessária, 11 parágrafos, para
ser preciso.
Na verdade, a Torah está nos ensinando uma lição: Por inspiração divina cada príncipe descobriu o que fazer. A situação exigia um conjunto específico de presentes e coincidentemente cada um dos 12 presentes eram idênticos. No entanto, mesmo os presentes parecendo idênticas, internamente cada presente era completamente diferente, radicalmente personalizado.
Na verdade, a Torah está nos ensinando uma lição: Por inspiração divina cada príncipe descobriu o que fazer. A situação exigia um conjunto específico de presentes e coincidentemente cada um dos 12 presentes eram idênticos. No entanto, mesmo os presentes parecendo idênticas, internamente cada presente era completamente diferente, radicalmente personalizado.
Cada um era a expressão de um indivíduo único representando uma tribo original, em conformidade com o chamado da Ruach do Eterno. Com base em uma visão divina e objetivamente precisa, que tinha sido compartilhada por meio da inspiração, mas, expressando sentimentos de uma forma única. Assim ocorre quando deixamos ser guiados pela Luz Divina.
Esta porção também retrata o julgamento divino exposto no
tratamento dado aos impuros e a uma mulher suspeita de adultério.
Aparentemente nos parece um tratamento um tanto severo demais, retirar pessoas com doenças contagiosas mantendo-as longe do arraial pode até parecer desumano a vista de alguns, mas era necessário fazê-lo, tais pessoas não cuidavam da própria higiene e por isso adquiriam estas doenças.
Aparentemente nos parece um tratamento um tanto severo demais, retirar pessoas com doenças contagiosas mantendo-as longe do arraial pode até parecer desumano a vista de alguns, mas era necessário fazê-lo, tais pessoas não cuidavam da própria higiene e por isso adquiriam estas doenças.
Dentre os pecados que mais Adonai abomina estão a idolatria e o
adultério, por isso, a mulher suspeita de adultério deveria se submeter aquela
prova, provavelmente ela teria dado motivos ao seu marido de suspeitar dela,
isto nos vem a mente a maneira de como uma mulher virtuosa deve se comportar na
sociedade, não dando motivos nem aos outros e nem ao marido de suspeitar de sua
idoneidade de esposa.
Durante o processo de suspeita de adultério de uma mulher casada, algo que o Eterno determinou nos chamou a atenção, o uso do Véu nas mulheres israelitas, usar Véu era símbolo de virtude de uma esposa, por isso, primeira coisa que o Eterno determina na hora do julgamento de um processo de adultério é a retirada do Véu da cabeça da dita mulher, simbolizando que ela tenha perdido a sua virtude de esposa santa.
Durante o processo de suspeita de adultério de uma mulher casada, algo que o Eterno determinou nos chamou a atenção, o uso do Véu nas mulheres israelitas, usar Véu era símbolo de virtude de uma esposa, por isso, primeira coisa que o Eterno determina na hora do julgamento de um processo de adultério é a retirada do Véu da cabeça da dita mulher, simbolizando que ela tenha perdido a sua virtude de esposa santa.
A Parashá, em seu sentido espiritual, finaliza com uma das mais
belas bênçãos dadas pelo Eterno, Birkat Kohanim (Bênção Sacerdotal),
interessante que Adonai diz que é assim que Ele deseja que nós sejamos
abençoados: “E, porão o Meu Nome sobre os filhos de Yisrael, e Eu os
abençoarei” (Números 6:27).
Cada um de nós recebe o Nome do Eterno sobre nossas cabeças, e
isso é maravilhoso, demonstra a quem pertencemos e a quem servimos, ao
pronunciarmos a Birkat Kohanim, estamos invocando o Nome do Eterno sobre nossas
almas. Baruch haShem!!
Que Adonai Eterno abençoe a Leitura e o Estudo de sua Palavra.
קהילה ישראלית ספרדי נצרית בית בני אברהם
Congregação Israelita Sefardita Notserit Beyt B'nei Avraham –
Belém/Pa
Marlon Troccolli
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quarta-feira, 23 de maio de 2018
Parashá 18: Mishpatim, Shemot/Êxodo 21 à 24
Haftará: Jeremias 34:8-22 e 33:25-26; Mateus 5:38-42; Atos 23:1-11; Hebreus 9:15-22 e 10:26-39
Este é um comentário sucinto e objetivo das Lições da Torah e dos Profetas (ver Atos 13:15) ou Parashiôt, esta Parashá começa abordando uma série de diretrizes Divinas que determinam a conduta do ser humano em relação ao Eterno, a si mesmo e ao seu semelhante, estabelecendo uma sociedade mais justa, ética e humanitária.
Este é um comentário sucinto e objetivo das Lições da Torah e dos Profetas (ver Atos 13:15) ou Parashiôt, esta Parashá começa abordando uma série de diretrizes Divinas que determinam a conduta do ser humano em relação ao Eterno, a si mesmo e ao seu semelhante, estabelecendo uma sociedade mais justa, ética e humanitária.
Eis alguns tópicos que são abordados: penalidades por agressões ao próximo; amaldiçoar aos pais, responsabilidades dos juízes e líderes; responsabilidades por danos físicos ao seu semelhante ou à sua propriedade, causados por alguém ou por algo de sua propriedade; pagamentos por roubo; não retornar um objeto pelo qual ficou responsável; direito de autodefesa de quem está sendo roubado; proibição contra sedução; prática de feitiçaria; sacrifícios a ídolos e etc.
Quando você tem um servo hebreu, ele servirá seis anos, e no sétimo será liberado. Qualquer um que mata intencionalmente(crime doloso) deverá ser condenado à morte sem direito de defesa.
Se este assassinato ocorre sem intenção de matar(crime culposo), haverá um lugar para este assassino fugir, as cidades de refúgio.
Honrem seus pais e nunca levantem a mão contra eles. Quando houver uma briga e um ferir o outro, aquele que golpeia não ficará impune porém, terá que pagar toda a cura do doente. Quando alguém agredir um escravo com uma vara e ele morrer, o agressor deve ser punido.
Se dois homens lutarem e uma mulher grávida for atingida e abortar, o marido deve multar o responsável. Mas se a mulher grávida morrer, então você tem que responsabilizar a vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferida por ferida, contusão por contusão.
Se este assassinato ocorre sem intenção de matar(crime culposo), haverá um lugar para este assassino fugir, as cidades de refúgio.
Honrem seus pais e nunca levantem a mão contra eles. Quando houver uma briga e um ferir o outro, aquele que golpeia não ficará impune porém, terá que pagar toda a cura do doente. Quando alguém agredir um escravo com uma vara e ele morrer, o agressor deve ser punido.
Se dois homens lutarem e uma mulher grávida for atingida e abortar, o marido deve multar o responsável. Mas se a mulher grávida morrer, então você tem que responsabilizar a vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferida por ferida, contusão por contusão.
Quando alguém agredir um escravo arrancando-lhe um olho ou um dente, o escravo deve ser posto em liberdade. Quando um boi chifrar alguém, deve ser condenado à morte mas, não se deve comer a sua carne.
Se o boi era conhecido por boi chifrador e seu dono não o prendeu, o boi e o seu proprietário deverão ser condenados à morte.
Quando alguém abrir um poço ou deixar uma cova descoberta e um animal cair, a pessoa que deixou o buraco descoberto é responsável pelos danos causados ao animal. Ele deverá indenizar e fazer o pagamento justo pela perda, mas poderá ficar com o animal morto.
Se o boi era conhecido por boi chifrador e seu dono não o prendeu, o boi e o seu proprietário deverão ser condenados à morte.
Quando alguém abrir um poço ou deixar uma cova descoberta e um animal cair, a pessoa que deixou o buraco descoberto é responsável pelos danos causados ao animal. Ele deverá indenizar e fazer o pagamento justo pela perda, mas poderá ficar com o animal morto.
Se um ladrão for pego com mercadorias roubadas, o ladrão deverá pagar o dobro do valor do que é roubado. Se uma pessoa permite que seus animais pastem no campo de outra pessoa e o tal animal causar prejuízos na lavoura alheia, a indenização deve basear-se no que tem no campo.
A pessoa que começar uma queimada e o fogo passar para a lavoura vizinha, o autor do incêndio deverá pagar os prejuízos da propriedade perdida pelo fogo.
Quando um homem der dinheiro ou bens para uma outra pessoa guardar e eles forem roubados, em seguida, for encontrado o ladrão, ele, o ladrão, pagará o dobro de tudo que roubou.
A pessoa que começar uma queimada e o fogo passar para a lavoura vizinha, o autor do incêndio deverá pagar os prejuízos da propriedade perdida pelo fogo.
Quando um homem der dinheiro ou bens para uma outra pessoa guardar e eles forem roubados, em seguida, for encontrado o ladrão, ele, o ladrão, pagará o dobro de tudo que roubou.
Quando alguém der para uma pessoa tomar conta certos animais como gado, e um animal morrer, sem uma testemunha ocular, então um juramento deverá ser feito em nome do Eterno, em tribunal.
A culpa será então decidida e um pagamento justo dado. Quando um homem tomar emprestado um animal, mas este vier a morrer de lesões sem o proprietário estar presente, então haverá um pagamento justo e devido ao proprietário. Se o proprietário estava presente, então não será necessário o pagamento.
Se um homem seduzir, uma moça virgem e solteira, então ele deve fazê-la sua esposa. Se o pai da moça se recusar a dar filha à ele, então deverá pagar uma taxa correspondente ao dote das moças virgens.
Não se deve tolerar uma bruxa ou praticantes de feitiçarias no meio de teu povo, tais pessoas trabalham com ocultismo e satanismo, o que é abominável ao Eterno teu D’us.
A culpa será então decidida e um pagamento justo dado. Quando um homem tomar emprestado um animal, mas este vier a morrer de lesões sem o proprietário estar presente, então haverá um pagamento justo e devido ao proprietário. Se o proprietário estava presente, então não será necessário o pagamento.
Se um homem seduzir, uma moça virgem e solteira, então ele deve fazê-la sua esposa. Se o pai da moça se recusar a dar filha à ele, então deverá pagar uma taxa correspondente ao dote das moças virgens.
Não se deve tolerar uma bruxa ou praticantes de feitiçarias no meio de teu povo, tais pessoas trabalham com ocultismo e satanismo, o que é abominável ao Eterno teu D’us.
Quem praticar sexo com um animal deverá ser condenado à morte. Quem sacrificar a um deus estranho que não seja ao Eterno, será exterminado.
Não se deve oprimir nem fazer nada de errado com um estrangeiro, pois vocês foram estrangeiros na terra do Egito. Você não deve fazer nenhum mal a qualquer viúva ou órfão, para que a ira de Adonai não se acenda contra você caso eles clamem a Mim.
Não se deve oprimir nem fazer nada de errado com um estrangeiro, pois vocês foram estrangeiros na terra do Egito. Você não deve fazer nenhum mal a qualquer viúva ou órfão, para que a ira de Adonai não se acenda contra você caso eles clamem a Mim.
Se você emprestar dinheiro ao meu povo, especialmente aos pobres, não agem como um credor implacável e nem por interesse cobrando juros. Se tomares emprestado alguma coisa de teu próximo, deves restituir-lhes antes de o sol se por. Você não deve blasfemar o Nome do Eterno que é Santíssimo para sempre, nem jogar alguma maldição sobre um dos líderes de seu povo. Você não deve se atrasar em oferecer ao Eterno o primeiro fruto de sua colheita e o primeiro nascido entre os seus filhos e dos seus animais.
Você não deve proferir Lashon hará, nem seguir os outros para fazer o mal.
Não se deve favorecer um homem pobre só por ser pobre. Quando você ver um animal errante ou desgarrado, deverá devolvê-lo ao seu proprietário, mesmo que ele seja o animai de teu inimigo.
Mantenha-se longe de qualquer palavra falsa ou fofocas(Lashon hará) e não prejudique os inocentes e justos. Seis anos você pode plantar e fazer a colheita, mas no sétimo ano não haverá plantio, deves deixá-lo para os pobres da terra e os animais.
Não se deve favorecer um homem pobre só por ser pobre. Quando você ver um animal errante ou desgarrado, deverá devolvê-lo ao seu proprietário, mesmo que ele seja o animai de teu inimigo.
Mantenha-se longe de qualquer palavra falsa ou fofocas(Lashon hará) e não prejudique os inocentes e justos. Seis anos você pode plantar e fazer a colheita, mas no sétimo ano não haverá plantio, deves deixá-lo para os pobres da terra e os animais.
Seis dias você tem para fazer todas as suas tarefas, porém no Sétimo Dia você deixará de trabalhar, para que você e seus animais, seus servidores e estrangeiros possam recuperar suas forças.
Não façam menção do nome de qualquer deus pagão.
Três vezes por ano, você celebrará uma Festa para Mim. A Festa dos Pães Ázimos (Páscoa) para se lembrar de como Adonai libertou-os do Egito para fora da casa da servidão. Também deves celebrar a Festa de Shavuôt e a Festa de Sukkot. Não cozerás o cabrito no leite de sua própria mãe.
Não façam menção do nome de qualquer deus pagão.
Três vezes por ano, você celebrará uma Festa para Mim. A Festa dos Pães Ázimos (Páscoa) para se lembrar de como Adonai libertou-os do Egito para fora da casa da servidão. Também deves celebrar a Festa de Shavuôt e a Festa de Sukkot. Não cozerás o cabrito no leite de sua própria mãe.
Adonai promete a proteção de um Anjo Poderoso, porém, os israelitas não deveriam contraria-lo pois, este anjo era um Elohim, um representante divino com poderes de julgamento severo, caso os israelitas se desviassem para o mal.
No início da manhã, Moisés levantou um altar ao pé da montanha, com doze colunas, segundo as doze tribos de Yisrael. Ele fez uma oferta de animais para o Eterno, dizendo em voz alta: “Este sangue sela a Aliança que Adonai faz agora com vocês.”
No início da manhã, Moisés levantou um altar ao pé da montanha, com doze colunas, segundo as doze tribos de Yisrael. Ele fez uma oferta de animais para o Eterno, dizendo em voz alta: “Este sangue sela a Aliança que Adonai faz agora com vocês.”
Então Adonai disse a Moisés: “Sobe a Mim ao monte, e Eu te darei as tábuas de pedra com são os Meus Mandamentos, para que possa ensiná-los.
Adonai disse a Moisés para deixar Aharon e Hur no comando dos israelitas. Então a glória de Eterno repousou sobre o monte Sinai e a aparência de Adonai era como um fogo consumidor no cume da montanha, diante dos olhos dos filhos de Yisrael.
Moisés entrou no meio da nuvem e subiu ao monte, e Moisés permaneceu no monte quarenta dias e quarenta noites.
Adonai disse a Moisés para deixar Aharon e Hur no comando dos israelitas. Então a glória de Eterno repousou sobre o monte Sinai e a aparência de Adonai era como um fogo consumidor no cume da montanha, diante dos olhos dos filhos de Yisrael.
Moisés entrou no meio da nuvem e subiu ao monte, e Moisés permaneceu no monte quarenta dias e quarenta noites.
O sentido espiritual da Parashá(comentários da Kabalah):
A Parashá da semana passada terminou com a entrega da Torah no Monte Sinai. Mishpatim é o plural da palavra Mishpat, que significa regras de justiça e trata de uma série de “regras” que determinam o comportamento entre o homem e seu semelhante, estabelecendo uma sociedade mais justa e igualitária, estas regras promovem uma consciência maior de responsabilidade e reciprocidade.
Mishpatim aborda as responsabilidades do indivíduo por danos físicos ao seu semelhante ou à sua propriedade e ao mesmo tempo nos fala sobre o Shabat, o que mais chama a atenção nesta Parashá é a relação entre aspectos da vida cotidiana e os rituais da Torah.
Vista pela perspectiva da Torah, não há distinção entre estas atividades rituais e cotidianas, ambas são importantes porque é no dia a dia da nossa existência que praticamos a profundidade de nossos valores espirituais.
Vista pela perspectiva da Torah, não há distinção entre estas atividades rituais e cotidianas, ambas são importantes porque é no dia a dia da nossa existência que praticamos a profundidade de nossos valores espirituais.
A porção começa com a frase: “E estas são, as leis…”. Este “E” teoricamente desnecessário, foi colocado de forma a conectar esta Parashá com a da semana passada, o objetivo é enfatizar a diferença entre as leis criadas pelos seres humanos e as Leis da Torah dadas pelo Eterno, que estão além do tempo e do espaço.
Outra grande diferença entre as leis humanas e as Leis da Torah é que os seres humanos tendem a defender sempre os seus direitos ao invés de se preocupar com os seus deveres.
Para a Torah, quando o indivíduo cumpre seu propósito e segue as regras da sabedoria espiritual dada por Adonai, ele garante os direitos dos outros e consequentemente os seus próprios direitos também.
Outra grande diferença entre as leis humanas e as Leis da Torah é que os seres humanos tendem a defender sempre os seus direitos ao invés de se preocupar com os seus deveres.
Para a Torah, quando o indivíduo cumpre seu propósito e segue as regras da sabedoria espiritual dada por Adonai, ele garante os direitos dos outros e consequentemente os seus próprios direitos também.
É nesta porção que surge o polêmico conceito de “olho por olho e dente por dente”.
Isso não significa simplesmente punição ou revanchismo como geralmente é visto no meio gentílico, mas um reconhecimento das leis de causa e efeito. Os mistérios da “lei do retorno” nos faz entender a lei de causa e efeito que rege a humanidade, cada pessoa tem uma correção particular que está relacionada com o bem ou mal que praticar, todos estes aspectos juntos formam o que chamamos de Lei do retorno ou melhor “aqui se faz, aqui se paga”.
Isso não significa simplesmente punição ou revanchismo como geralmente é visto no meio gentílico, mas um reconhecimento das leis de causa e efeito. Os mistérios da “lei do retorno” nos faz entender a lei de causa e efeito que rege a humanidade, cada pessoa tem uma correção particular que está relacionada com o bem ou mal que praticar, todos estes aspectos juntos formam o que chamamos de Lei do retorno ou melhor “aqui se faz, aqui se paga”.
“E ao estrangeiro não fraudareis e não o oprimireis, porque estrangeiro fostes na terra do Egito” (Êxodo 22:20)
Este preceito é repetido duas vezes em Mishpatim. Quando isto acontece na Torah, é um sinal para prestarmos uma atenção especial.
A sabedoria da Torah nos ensina que todo ser humano é um peregrino no mundo físico (no Egito da vida).
Nossa verdadeira essência é espiritual. A realidade na qual acreditamos, é na maioria das vezes uma ilusão criada pela nossa mente, a maior de todas as ilusões é a de que somos apenas um único e limitado “eu”, cada ser é uma casca que contém centelhas sagradas, liberar estas centelhas de suas cascas faz aproximar o homem de seu estado original, sem as limitações impostas pelo ego.
A sabedoria da Torah nos ensina que todo ser humano é um peregrino no mundo físico (no Egito da vida).
Nossa verdadeira essência é espiritual. A realidade na qual acreditamos, é na maioria das vezes uma ilusão criada pela nossa mente, a maior de todas as ilusões é a de que somos apenas um único e limitado “eu”, cada ser é uma casca que contém centelhas sagradas, liberar estas centelhas de suas cascas faz aproximar o homem de seu estado original, sem as limitações impostas pelo ego.
Quando acessamos um nível de alma (consciência) mais elevado, onde encontramos nosso verdadeiro “eu”, obtemos uma percepção do que está além da casca, ganhamos familiaridade com o “estrangeiro” e despertamos a centelha Divina que existe em tudo no mundo físico, esta era a essência em que os profetas do Tanach viviam, por isso, eles se sentiam mais próximos do Eterno do que nós.
“…tudo o que falou o Eterno, faremos e ouviremos” (Êxodo 24:7)
No deserto, o povo reclamou de sentirem sede e fome por diversas vezes. Chegaram a dizer que eram mais felizes como escravos no Egito, mas não deixaram de seguir adiante. Esta declaração demonstra o compromisso que devemos assumir com o caminho espiritual do Eterno, mesmo nos momentos de dúvida e medo, tudo começa e termina na ação humana.
Não há mérito no desenvolvimento espiritual, emocional e intelectual se não colocarmos os conceitos da sabedoria espiritual dadas pelo Eterno em sua Torah Sagrada totalmente em prática. Não adiante tentar exercermos a nossa própria justiça rejeitando a Justiça divina expressa na Torah, o Messias Yeshua deixou isto bem claro:
Não há mérito no desenvolvimento espiritual, emocional e intelectual se não colocarmos os conceitos da sabedoria espiritual dadas pelo Eterno em sua Torah Sagrada totalmente em prática. Não adiante tentar exercermos a nossa própria justiça rejeitando a Justiça divina expressa na Torah, o Messias Yeshua deixou isto bem claro:
“Tenham cuidado em não exercer a vossa justiça perante os homens, com a finalidade de serdes elogiados por eles, doutra forma, não recebereis o Galardão junto ao vosso Pai Celeste” (Mateus 6:1)
Que Adonai Eterno abençoe a Leitura e o Estudo de sua Palavra.
קהילה ישראלית ספרדי נצרית בית בני אברהם
Congregação Israelita Sefardita Notserit Beyt B’nei Avraham – Belém/Pa
Marlon Troccolli
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quinta-feira, 17 de maio de 2018
LITURGIA DA FESTA DE SHAVUOT
ABERTURA DOS
TRABALHOS RECITAMOS (INICIO DA FESTA):
Até ao dia seguinte ao sétimo sábado, contareis cinquenta
dias; então oferecereis nova oferta de alimentos ao Eterno (festa de shavuot). Levítico 23:15,16
Para honra e
gloria do Eterno que é espirito e é assim que devemos adora-lo, o Único o todo Poderoso, Rei dos reis e
Elohim dos Elohim; Aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz
inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver a ele seja dado toda
honra, gloria e poder eternamente. Amém.
Recita a benção
Ministrante: Bendito seja Tu,
Eterno, nosso Elohim, Rei do universo, que nos santificou com os seus
mandamentos e nos ordenou a celebração da Festa de Shavuot.
Todos:
Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Elohim, Rei do universo, que nos conservou em
vida e nos manteve e nos fez alcançar esta data festiva.
ORAÇÃO
AGRADECENDO POR ALCANÇAR MAIS UM MOMENTO FESTIVO
CANTAMOS UM HINO
UM PEQUENO RELATO SOBRE A FESTA
A
expressão hebraica Shavuot significa “semanas” e estará sempre relacionada com
o número sete, porque a Festa é celebrada “sete semanas” depois de Pessach: “.(Lv
23,15-16) contareis sete semanas completas.
Contareis cinquenta dias até o dia seguinte ao sétimo sábado”.
Yeshua e a festa de shavuot
No
Novo Testamento a festa de Shavuot passa a ser chamada pela tradução grega de
Pentecostes é a mesma solenidade judaica relatado em Atos 2-1, ocorrida
cinquenta dias após a Ressurreição de Yeshua, no qual, novamente os Apóstolos encontram-se
reunidos e desce sobre eles, o Espírito Santo, movendo-os para a Evangelização
a todos os povos.
O Apostolo Paulo demostra prazer e zelo
pela festividade, isso pode ser constatado em: 1 Coríntios 16:8, Atos
20:16
Shavuot histórico
Shavuot,
um dos mais festivos dias do calendário hebraico, marca o momento sublime da
religião Judaica: a entrega das Tabuas de pedras contendo os Dez
Mandamentos/Torá. Shavuot (Festa das Semanas) ocorre exatamente sete semanas
depois de Pessach, quando os Hebreus se livraram da escravidão no Egito.
Shavuot, o início do período de colheita das frutas. É conhecida também como
Festa da Colheita ou Festa dos Primeiros Frutos.
Há
mais de 3000 anos, depois de deixar o Egito na noite de Pessach, os judeus
caminharam durante 49 dias, quando acamparam ao pé do Monte Sinai, no deserto.
Foi
lá mesmo que D’us se dirigiu ao seu Povo e fez a grande revelação. As Tábuas da
Lei.
LEITURA
DOS 10 MANDAMENTOS
Ex. 20-1 a 17 (todos de pé).
Então
falou YAH, todas estas palavras, dizendo:
Eu
sou YAH o teu ELOHIM, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.
1 - Não terás outros elohim diante de mim.
2 - Não farás para ti imagem de escultura,
nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem
nas águas debaixo da terra.
Não
te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, YAH o teu ELOHIM, sou ELOHIM
zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta
geração daqueles que me odeiam.
E
faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus
mandamentos.
3 - Não tomarás o nome de YAH teu ELOHIM em
vão; porque YAH não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.
4 - Lembra-te do dia do Shabat para o
santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é
o Shabat de YAH teu ELOHIM; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem
tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu
estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez YAH, os
céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto
YAH abençoou o dia do Shabat, e o santificou.
5 -
Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na
terra que YAH o teu ELOHIM te dá.
6 - Não assassinaras.
7 - Não adulterarás.
8 - Não furtarás.
9 - Não dirás falso testemunho contra o teu
próximo.
10 - Não cobiçarás a casa do teu próximo, não
cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu
boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo (Amém HalleluYah).
Ministrante: Êxodo
24:7,8
- E tomou o livro da aliança e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo
o que o Eterno tem falado faremos, e obedeceremos.
Então tomou Moisés aquele sangue, e espargiu-o sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o Eterno tem feito convosco sobre todas estas palavras.
Então tomou Moisés aquele sangue, e espargiu-o sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o Eterno tem feito convosco sobre todas estas palavras.
Moisés,
líder dos hebreus, recebia no topo do monte, grafados em duas tábuas de pedra,
os Dez Mandamentos, que constituíram a essência da Torá e da ética judaica.
Comentário
Os
Dez Mandamentos compõem os princípios fundamentais da fé judaica. Deram força
para que Moisés e seu Povo continuassem a marcha até a Terra Prometida, ao
longo de 40 anos pelo deserto. Os valores divinos passados aos judeus no Monte
Sinai foram transmitidos de geração para geração e hoje são incorporados por
toda a humanidade civilizada.
A
história da Torá (instrução, apontamento, lei) começa em Shavuot, com a
revelação divina dos Dez Mandamentos. Mas ela engloba 613 mitsvot (preceitos).
Os preceitos positivos somam 248, equivalem o mesmo número de órgãos do corpo
humano. Os outros 365 preceitos negativos, que não devemos praticar, equivalem
ao número de vasos sanguíneos do homem.
Declaro
hoje ao Eterno meu Deus que entrei na terra que o Eterno, sob juramento,
prometera aos nossos pais que nos daria!
Meu
pai era uma arameu errante: ele desceu ao Egito e ali residiu com os egípcios,
porém, nos maltrataram e nos humilharam, impondo-nos uma dura escravidão.
Gritamos então ao Eterno, Deus dos nossos pais, e ele ouviu a nossa voz: viu
nossa miséria, nosso sofrimento e nossa opressão. E o Eterno nos fez sair do
Egito com mão forte e braço estendido, em meio a grande terror, com sinais e prodígios,
e nos trouxe a este lugar, dando-nos esta terra, uma terra onde emana leite e
mel. E agora, eis que trago as primícias dos frutos do solo que tu me deste,
Eterno. Dt 26,3-10
LAVAGEM
DAS MÃOS
(Como ato de higiene antes de pegar nos
alimentos)
Tehilim
– Salmos 24:3-4 “Quem subirá ao monte do Eterno, ou quem estará no seu
lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração...” e canta um salmos.
BÊNÇÃO
DO PÃO
Levanta o pão e
recita a bênção
Bendito
és tu, YAH, Rei de todo universo que criaste o pão do fruto da terra, e
nos ordenaste a celebrar e nos alegrar nesse momento festivo. AMEM !
Come-se o pão e em seguida
BÊNÇÃO DO VINHO
Levanta o copo com vinho e recita a bênção
Bendito
és tu, YAH, Rei de todo universo que criaste o vinho do fruto da videira, e
nos ordenaste a celebrar e nos alegra nesse dia festivo. AMEM !
A
alimentação nesta noite servida é a base de frutas, massa e laticínios.
APÓS A REFEIÇÃO
ENCERRA-SE A NOITE
DE ABERTURA DA FESTA
Recita a benção
Ministrante: Bendito seja Tu,
Eterno, nosso Elohim, Rei do universo, que nos santificou com os seus mandamentos
e nos ordenou a celebração de Shavuot.
Todos: Bendito es Tu,
Eterno, nosso Elohim, Rei do universo, que nos conservou em vida e nos manteve
e nos fez alcançar esta data festiva.
2ª PARTE
LITURGIA
NO ENSERRAMENTO (A TARDE) DA FESTA
ORAÇÃO AGRADECENDO
POR ALCANÇAR MAIS UM MOMENTO FESTIVO.
Histórico
A
Festa de Shavuot ou Pentecostes é a segunda das três grandes festas de Israel.
Da festa das primícias Shavuot passou, ao longo da história, a celebrar a
memória da Aliança do Sinai, com o “dom” da Torá, sem nunca perder o seu
caráter agrícola, chegando ao universo cristão celebrando o “dom” do Espírito
Santo.
Durante
a festa, há a leitura do Livro de Ruth, narrando a dedicação de uma jovem
moabita que abraçou o judaísmo com todo o coração. A história transcorre na
época da colheita, justamente em Shavuot. Ruth era ancestral do rei David, cujo
falecimento ocorreu nesta data. O Livro de Ruth relembra os velhos tempos do
nosso povo e alguns de seus costumes. A história de Ruth é uma das mais bonitas
de toda a literatura. Descreve a amizade, o amor e a dedicação de duas
mulheres, Ruth e Noemi. Exalta a lealdade à própria família.
Essa
lealdade desperta nos seres humanos a semente da confiança e da fé que uns têm
pelos outros. E também a sólida lealdade do homem para com D’us. Enquanto
viverem, os homens vibrarão com as palavras de Ruth, a viúva do filho de Noemi.
Que diz:
“Não
me instes para que te deixe, E volte e não te siga: Porque aonde quer que
fores, irei eu;
Onde
quer que pousares, pousarei eu;
O
teu povo será meu povo,
E o
teu D’us, o meu D’us...”
MOMENTOS DE LOUVOR
LEITURA DO LIVRO DE RUTH
ORAÇÃO
KIDUSH PARA ENCERRAMENTO
Bendito
és Tu, ó Eterno, nosso D’us, Rei do Universo, que nos deste vida, nos
mantiveste e nos fizeste chegar até a presente época. Amém.
BÊNÇÃO DO VINHO / EXPRESSA
GRAÇAS PELA FESTA
Bendito
és tu, YAH, Rei de todo universo que criaste o vinho do fruto da videira e
nos ordenaste a celebrar e nos alegra nesse momento festivo. AMEM.
BENÇÃO DE ENCERRAMENTO
Bendito
sejas tu, ó Eterno, nosso D’us, Rei do Universo, que nos elegeste entre todos
os povos e que nos elevaste entre todas as nações e nos santificaste com os
Teus Mandamentos e nos deste, com amor, datas para alegria, festas e datas para
júbilo, este dia de festa de Shavuot, a época em que nos deste a Torá.
Bendito
és Tu, ó Eterno, nosso D’us, Rei do Universo, que nos deste vida, nos
mantiveste e nos fizeste chegar até aqui e que no próximo ano possamos
novamente celebrar esta data festiva.
ESTÁ
ENSERRADA !!!
Acesse Judaísmo Nazareno:
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