Este é um comentário sucinto e objetivo das Lições da Torah e dos Profetas (ver Atos 13:15) ou Parashiôt, esta Parashá começa abordando uma série de diretrizes Divinas que determinam a conduta do ser humano em relação ao Eterno, a si mesmo e ao seu semelhante, estabelecendo uma sociedade mais justa, ética e humanitária.
Se este assassinato ocorre sem intenção de matar(crime culposo), haverá um lugar para este assassino fugir, as cidades de refúgio.
Honrem seus pais e nunca levantem a mão contra eles. Quando houver uma briga e um ferir o outro, aquele que golpeia não ficará impune porém, terá que pagar toda a cura do doente. Quando alguém agredir um escravo com uma vara e ele morrer, o agressor deve ser punido.
Se dois homens lutarem e uma mulher grávida for atingida e abortar, o marido deve multar o responsável. Mas se a mulher grávida morrer, então você tem que responsabilizar a vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferida por ferida, contusão por contusão.
Se o boi era conhecido por boi chifrador e seu dono não o prendeu, o boi e o seu proprietário deverão ser condenados à morte.
Quando alguém abrir um poço ou deixar uma cova descoberta e um animal cair, a pessoa que deixou o buraco descoberto é responsável pelos danos causados ao animal. Ele deverá indenizar e fazer o pagamento justo pela perda, mas poderá ficar com o animal morto.
A pessoa que começar uma queimada e o fogo passar para a lavoura vizinha, o autor do incêndio deverá pagar os prejuízos da propriedade perdida pelo fogo.
Quando um homem der dinheiro ou bens para uma outra pessoa guardar e eles forem roubados, em seguida, for encontrado o ladrão, ele, o ladrão, pagará o dobro de tudo que roubou.
A culpa será então decidida e um pagamento justo dado. Quando um homem tomar emprestado um animal, mas este vier a morrer de lesões sem o proprietário estar presente, então haverá um pagamento justo e devido ao proprietário. Se o proprietário estava presente, então não será necessário o pagamento.
Se um homem seduzir, uma moça virgem e solteira, então ele deve fazê-la sua esposa. Se o pai da moça se recusar a dar filha à ele, então deverá pagar uma taxa correspondente ao dote das moças virgens.
Não se deve tolerar uma bruxa ou praticantes de feitiçarias no meio de teu povo, tais pessoas trabalham com ocultismo e satanismo, o que é abominável ao Eterno teu D’us.
Não se deve oprimir nem fazer nada de errado com um estrangeiro, pois vocês foram estrangeiros na terra do Egito. Você não deve fazer nenhum mal a qualquer viúva ou órfão, para que a ira de Adonai não se acenda contra você caso eles clamem a Mim.
Não se deve favorecer um homem pobre só por ser pobre. Quando você ver um animal errante ou desgarrado, deverá devolvê-lo ao seu proprietário, mesmo que ele seja o animai de teu inimigo.
Mantenha-se longe de qualquer palavra falsa ou fofocas(Lashon hará) e não prejudique os inocentes e justos. Seis anos você pode plantar e fazer a colheita, mas no sétimo ano não haverá plantio, deves deixá-lo para os pobres da terra e os animais.
Não façam menção do nome de qualquer deus pagão.
Três vezes por ano, você celebrará uma Festa para Mim. A Festa dos Pães Ázimos (Páscoa) para se lembrar de como Adonai libertou-os do Egito para fora da casa da servidão. Também deves celebrar a Festa de Shavuôt e a Festa de Sukkot. Não cozerás o cabrito no leite de sua própria mãe.
No início da manhã, Moisés levantou um altar ao pé da montanha, com doze colunas, segundo as doze tribos de Yisrael. Ele fez uma oferta de animais para o Eterno, dizendo em voz alta: “Este sangue sela a Aliança que Adonai faz agora com vocês.”
Adonai disse a Moisés para deixar Aharon e Hur no comando dos israelitas. Então a glória de Eterno repousou sobre o monte Sinai e a aparência de Adonai era como um fogo consumidor no cume da montanha, diante dos olhos dos filhos de Yisrael.
Moisés entrou no meio da nuvem e subiu ao monte, e Moisés permaneceu no monte quarenta dias e quarenta noites.
Vista pela perspectiva da Torah, não há distinção entre estas atividades rituais e cotidianas, ambas são importantes porque é no dia a dia da nossa existência que praticamos a profundidade de nossos valores espirituais.
Outra grande diferença entre as leis humanas e as Leis da Torah é que os seres humanos tendem a defender sempre os seus direitos ao invés de se preocupar com os seus deveres.
Para a Torah, quando o indivíduo cumpre seu propósito e segue as regras da sabedoria espiritual dada por Adonai, ele garante os direitos dos outros e consequentemente os seus próprios direitos também.
Isso não significa simplesmente punição ou revanchismo como geralmente é visto no meio gentílico, mas um reconhecimento das leis de causa e efeito. Os mistérios da “lei do retorno” nos faz entender a lei de causa e efeito que rege a humanidade, cada pessoa tem uma correção particular que está relacionada com o bem ou mal que praticar, todos estes aspectos juntos formam o que chamamos de Lei do retorno ou melhor “aqui se faz, aqui se paga”.
A sabedoria da Torah nos ensina que todo ser humano é um peregrino no mundo físico (no Egito da vida).
Nossa verdadeira essência é espiritual. A realidade na qual acreditamos, é na maioria das vezes uma ilusão criada pela nossa mente, a maior de todas as ilusões é a de que somos apenas um único e limitado “eu”, cada ser é uma casca que contém centelhas sagradas, liberar estas centelhas de suas cascas faz aproximar o homem de seu estado original, sem as limitações impostas pelo ego.
Não há mérito no desenvolvimento espiritual, emocional e intelectual se não colocarmos os conceitos da sabedoria espiritual dadas pelo Eterno em sua Torah Sagrada totalmente em prática. Não adiante tentar exercermos a nossa própria justiça rejeitando a Justiça divina expressa na Torah, o Messias Yeshua deixou isto bem claro:
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